
Jeferson Franco, escritor (União Brasileira de Escritores (UBE) 2.720/1984), palestrante, poeta, biógrafo, inventor, chef de cuisine não profissional, metalurgista e advogado atuante, Kardecista e Rosacruz, normalizador de trabalhos acadêmicos de nível superior (graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado) conforme Comitê Brasileiro 14 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) (Informação e Documentação), autor dos livros de poemas “POESIA GERAL E INCOMPLETA” (1983), “APENAS MAIS POESIA” (2010) e do livro técnico “COMO ELABORAR TRABALHOS ACADÊMICOS NOS PADRÕES DA ABNT APLICANDO RECURSOS DE INFORMÁTICA”
E-mail: franco.jeferson@gmail.com
Chegamos, novamente (ainda bem, pois significa que ainda estamos “entre nós”), a mais último dia do ano, agora, de 2022.
Existe, historicamente, em todas as culturas humanas conhecidas, todo um misticismo envolvido nestas vinte e quatro horas finais de encerramento de um ano.
Merece, portanto, uma breve análise, considerando que este escritor nada mais tem a fazer hoje do que avaliar as costumeiras avaliações de finais de ano.
Para a maioria dos viventes, essa é a hora de fazer um retrospecto do que significou o ano ao qual estamos dando adeus em nível macro e micro, ou seja, em relação aos acontecimentos da humanidade como um todo, do nosso pessoal breve passagem nesta encarnação (para aqueles que nela creem) e, principalmente, sobre o que prometemos no último dia do ano anterior e talvez tenhamos cumprido, talvez nem...
Aqui, cabe um adendo sobre “prometer”, que se trata de um ato vago, íntimo e interno, totalmente oposto a se “comprometer”, esse último, em tese, mais sério e com maiores probabilidades de êxito, por carregar toda uma atmosfera de desafio...
Na verdade, para mim, às portas dos meus 64 anos físicos terrenos, essa época entre Natal, Ano Novo e meu aniversário (9 de janeiro) sempre foi complicada, sendo que sempre (desde que consigo me lembrar), surgindo um campo sorumbático e obscuro em meus pensamentos, torcendo para que, um dia, e consiga realizar meu sonho de dormir no dia 23 de dezembro de um dado ano e acordar somente no dia 10 de janeiro do ano seguinte, avançando o controle remoto de minha existência atropelando esses dias que preenchem essa época.
Naturalmente, sempre, os meios de comunicação destacam os videntes e suas previsões, cujas previsões (como disse a fantástica brasileira-polonesa gênio Carol Capel (recomendo assistirem)), sempre traem augúrios de final dos tempos, explosões, guerras, mortes e outros eventos desastrosos que costumam criar um clima de insegurança e incerteza naqueles que dão importância a esse tipo de notícia.
Na verdade, creio que essa época deveria ser utilizada para que nós, a exemplo do Apóstolo Paulo, façamos uma análise de como foi nosso ano em relação ao tratamento que demos aos nossos irmãos de humanidade, se fomos o mais solidários e caridosos possível, valorizando aquilo que conseguimos praticar nesse sentido e, muito mais importante, destacando as oportunidades que perdemos ou, ainda, pior, as oportunidades em que agimos exatamente de maneira contrária aos ensinamentos de paz, bem e harmonia, independentemente de sua origem...
Assim, encerrando esse seu presente, leitor, que foi parar sua vida nesse dia atribulado e me conceder sua atenção, faço minhas as palavras de um escritor anônimo que redigiu, há muitos séculos atrás, o poema “Desiderata”, que segue:
DESIDERATA
Escrito anônimo encontrado na velha igreja de Saint’Paul, França, próximo do ano de 1,492.
Siga tranquilamente entre a inquietude e a pressa, lembrando-se que há sempre paz no silêncio.
Tanto que possível, sem se humilhar, viva em harmonia com todos os que o cercam.
Fale a sua verdade mansa e calmamente e ouça a dos outros, mesmo a dos insensatos e ignorantes – eles também têm sua própria história.
Evite as pessoas agressivas e transtornadas, elas afligem nosso espírito.
Se você se comparar com os outros você se tornará presunçoso e magoado, pois haverá sempre alguém inferior e alguém superior a você.
Viva intensamente o que já pôde realizar.
Mantenha-se interessado em seu trabalho, ainda que humilde, ele é o que de real existe ao longo de todo tempo.
Seja cauteloso nos negócios, porque o mundo está cheio de astúcia, mas não caia na descrença, a virtude existirá sempre.
Você é filho do Universo, irmão das estrelas e árvores. Você merece estar aqui e, mesmo que você não possa perceber, a terra e o universo vão cumprindo o seu destino.
Muita gente luta por altos ideais e em toda parte a vida está cheia de heroísmos.
Seja você mesmo, principalmente; não simule afeição nem seja descrente do amor porque, mesmo diante de tanta aridez e desencanto, ele é tão perene quanto a relva.
Aceite com carinho o conselho dos mais velhos, mas seja compreensível aos impulsos inovadores da juventude.
Alimente a força do espírito que o protegerá no infortúnio inesperado, mas não se desespere com perigos imaginários: muitos temores nascem do cansaço e da solidão.
E, a despeito de uma disciplina rigorosa, seja gentil para consigo mesmo.
Portanto, esteja em paz com Deus, como quer que você O conceba, e quaisquer que sejam seus trabalhos e aspirações; na fatigante jornada da vida, mantenha-se em paz com sua própria alma.
Acima da falsidade, dos desencantos e agruras, o mundo ainda é bonito.
Seja prudente e FAÇA TUDO PARA SER FELIZ!!!
Adendo deste poeta Jeferson Franco: Cure-se interna e profundamente. Acarinhe-se diariamente. Ame-se intensamente. Proteja-se incondicionalmente. Tente doar-se prudentemente. Internalize e potencialize sua generosidade. Cultue e transpire CARIDADE. Cristianize-se, dentro de suas limitações e torne-se ilimitado em sua própria potência. Em suma: Não se preocupe em demasia. Poderá sofrer, no mínimo, azia! Rsrsrs...
O melhor da vida é viver. Essencialmente, não existem tempo e espaço. São criações limitantes próprias de nossa natureza humana. DESABORREÇA-SE. Espelhe-se na singeleza das coisas mais belas e tente imitá-las...
“Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta... e o coração tranquilo! ” Walter Franco.
‘Hoje é o primeiro dia do resto de nossas vidas. ” Chico Xavier.






Comments