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A DONA DO CABARÉ


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JUNCAL


Era uma dona sem expressão e que vivia em busca de uma oportunidade. Passou grande parte do seu tempo nos braços de cafetões, esperando aparecer uma oportunidade que a fizesse ser dona de algo mais que uma simples RAMEIRA. Um tiquinho aqui, outro acolá e eis que um belo dia, como se fosse um conto de fadas, ela começou a frequentar uma cela especial de um SENHORINHO que dominava a parte escura de uma indústria de abestalhados, os quais faziam o que seu mestre mandava.  

  

Eis aí a oportunidade que a RAMEIRA, tanto esperava. Esfregou as mãos e afirmou para si: é com esse que vou criar meu CABARÉ e realizar meu sonho de dominar os abestalhados. Dito e feito: a RAMEIRA casou com o SENHORINHO e entraram em ação. Com o tempo, passou a dominar um conglomerado de industrias e outros mais, satisfazendo assim o seu desejo de dominar um maior número de abestalhados.  

  

Como dinheiro não era mais problema, viagens e estadias em outros países passaram a ser como piqueniques, viagens essas acompanhada do maior número de pessoas para alegrar e gastar o que não lhes pertenciam. Fácil, as propagandas das indústrias eram fartas e compensatórias e os artistas estavam juntos, pois além de bem pagos eram bajulados pela dona do CABARÉ que pagava com alegria, a alegria que os artistas iriam usar, para acalentar a fome dos abestalhados e o resto da turma.  

  

Sem censo do ridículo, esbanjava com força e mal gosto os trajes de um verdadeiro LUPANAR, como na Roma antiga, e se sentia a rainha dos abestalhados! Quem de fora estava, morria de vergonha, pois a fama das indústrias corria mundo a fora e o famigerado SENHORINHO, além de usar bastante aldrabice, degringolando com os comparsas, principalmente quando estava cheio da Marvada que o acompanha, nada fazia. Não sabemos se era por medo, ou que cacos de razões ele tinha, para não tomar nenhuma atitude e deixar tudo à deriva.  

  

Até mesmo seus cumpanheiros, ficavam horrorizados e comentavam, embora sem deixar aparecer seus nomes. A coisa é tão brava, que a RAMEIRA, acredita ser humorista, apresentadora, animadora e que tem síndrome de comediante, pois fala besteira atrás de besteira para um grupinho de abestalhados, seguidos por uma FOCA sem noção.   

  

Assim, sente-se no direito de fazer e dizer o que passa em sua cabeça, que com certeza deve ser por ter atrofia cerebral. Diz não ter medo de um peido e manda um simples cidadão que é o mais rico do mundo, passando para uma versão mais lite BITE ME e o mundo assistindo e comentando a insanidade da dona do CABARÉ.  

  

Uma indústria mal dirigida e tendo a RAMEIRA, que se julga supra sumo do pedaço, é para desanimar qualquer cidadão de bem e ainda por cima tendo o apoio da SIDERURGICA DE TRITURAR FANTOCHES, que estão sempre procurando o FANTOCHE da vez, para destrinchar da forma que bem entendem, não se preocupando com a qualidade do PRODUTO e nem com a repercussão, pois para eles o importante é fazer o serviço e doa a quem doer, pois MANÉS não tem vez.  

  

Assim uma RAMEIRA, um SENHORINHO e um bando de URUBUS, fazem o que bem entendem e nem um punhado de feijão para alegrar a mesa dos serviçais aparece mais, pois o produto além de caro é escancaradamente APREÇADO, como se fosse terra de ninguém.  

  

Por fim, a dama do CABARÉ, apronta juntamente com sua cúpula de mamadores e assim todos ficam à espera dos novos capítulos, de um salvador das INDÚSTRIAS e tendo a certeza que todos estarão com ele. 


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