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A EXPERIÊNCIA DO “UNIVERSO 25”

Atualizado: 21 de abr.


MARCELO BRASILEIRO - CIDADÃO

TEXTO ADAPTADO EM 19 DE ABRIL DE 2025

Militar da reserva das forças armadas - Advogado com especialização em direito Marítimo, Direito Ambiental

Pós graduado pela Escola da Magistratura do Estado do Espírito Santo


Tempos difíceis criam homens (e ratos) fortes.  


Homens (e ratos) fortes criam tempos fáceis.

 

Tempos com melhores condições e comodidades para todos, sem exceção.  


Tempos fáceis criam homens (e ratos) fracos. 


Homens (e ratos) fracos estão fadados a desaparecer.  


É uma das experiências mais assustadoras na história da ciência, que, através do comportamento de uma colônia de ratos, é uma tentativa dos cientistas de explicar as sociedades humanas. A ideia do "Universo 25" veio do cientista americano John Calhoun, que realizou experiências em ratos da Noruega entre 1958 e 1962. 

  

Calhoun criou um "mundo ideal" no qual centenas de ratos viveriam e se reproduziriam. 

  

Mais especificamente, Calhoun construiu o chamado "Paraíso dos Ratos", um espaço especialmente projetado onde os roedores tinham abundância de comida e água, bem como um grande espaço habitável.  

  

No início, ele colocou quatro casais de ratos que em pouco tempo começaram a reproduzir-se, o que fez com que a população crescesse rapidamente. No entanto, após 315 dias, a reprodução começou a diminuir significativamente. 

  

Quando o número de roedores atingiu 600, formou-se uma hierarquia entre eles e então apareceram os chamados "miseráveis". Os maiores roedores começaram a atacar o grupo, resultando em muitos machos começarem a "colapsar" psicologicamente.  

  

Como resultado, as fêmeas se protegiam, se recusavam a acasalar e, por sua vez, tornaram-se agressivas com as crias então existentes.  

  

Isso lembra a você alguma coisa quanto ao comportamento de certos grupos de mulheres em nossos dias, como as feministas, por exemplo? 

  

Com o passar do tempo, as fêmeas mostraram comportamentos cada vez mais agressivos, elementos de isolamento e falta de humor reprodutivo. Houve uma baixa taxa de natalidade e, ao mesmo tempo, um aumento da mortalidade em roedores mais jovens. Então, surgiu um novo tipo de roedores machos, os chamados "ratos bonitos". Eles se recusaram a acasalar com as fêmeas ou "lutar" pelo seu espaço. Tudo o que importavam era comer e dormir. 

  

Isso lhe parece familiar, como o comportamento de certos "homens" que já passaram dos trinta e cinco anos, que ainda moram com e vivem às custas dos pais e que se recusam em assumir quaisquer responsabilidades em suas vidas, para com a família e para com a Sociedade? 

  

Tudo isto lhe parece familiar? 

  

Em um momento, "machos bonitos" e "fêmeas isoladas" constituíam a maioria da população. Com o passar do tempo, a mortalidade juvenil atingiu 100% e a reprodução chegou a zero.  

  

Entre os ratos ameaçados de extinção, observou-se homossexualidade e, ao mesmo tempo, o canibalismo aumentou, apesar de haver abundância de comida. Dois anos após o início da experiência, nasceu o último bebê da colônia. 

  

Em 1973, ele tinha matado o último rato do Universo 25.  

  

John Calhoun repetiu a mesma experiência 25 vezes mais, e cada vez o resultado foi o mesmo.  

  

Sempre o mesmo. 

  

E é assim que sociedades - não importando se de homens ou de ratos, entram em colapso.  

  

Onde o comportamento natural e as naturalísticas inclinações biológicas não são preservadas, onde o estímulo à competição, ao esforço e à meritocracia são mitigados ou mesmo abolidos, os indivíduos degeneram e todo o grupo colapsa.  

  

O trabalho científico de Calhoun tem sido usado como modelo para interpretar o colapso social, e sua pesquisa serve como ponto focal para o estudo da sociologia urbana. 

  

Também serve para demonstrar o que está acontecendo com a Sociedade brasileira.  









  

 
 
 

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