
CELESTE BASTOS - POETISA
Esta arma mata um amigo e inimigo
Destruiu a minha humanidade
Hoje sou nada não, moça
Sou a raiz da fúria
Valente homem amargurado
Nunca encontrei o bem da flor
Tenho medo dos sussurros das palavras
Sorrir é um desafio à minha loucura
Gargalhadas preenchem um vazio interior
Felicidade não existe
Se a vida não tem valor
Em minhas mãos,
Não preenche meu coração
Quem sabe se um dia me sentir homem,
Foi só nas vezes que desejei ser amado
Só o ódio pela minha maldade
Faria eu renascer
Mas sou, hoje a própria morte com medo de viver







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