
Professor Sidnei Barreto Nogueira( Instagran)
Da página do Babalorisá Túlio Aguiar
“Bernadete Pacífico, liderança quilombola baiana e coordenadora da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq), foi assassinada a tiros dentro da associação do Quilombo Pitanga dos Palmares, na noite desta quinta-feira (17).
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia, dois homens, usando capacetes, entraram no imóvel onde estava a vítima, na cidade de Simões Filho, e efetuaram disparos com arma de fogo.”
Mãe Bernadete foi morta pelo racismo religioso. O racismo religioso nos mata todos os dias e todos nós, negros de de terreiros, também morremos com estes Reis e Rainhas assassinados.
Há sangue nas mãos de cada liderança religiosa que, inflamadamente, faz um discurso contra nós, nos satanizando e nos colocando no lugar de inimigos. Não consigo não associar a morte de uma Ialorixá ao reiterado discurso de satanização e vilanização das coisas negras.
Mãe Bernadete retornou aos seus ancestrais, retornou à massa de origem, mas não foi no dia marcado por Orunmilá, o racismo religioso antecipou cruelmente o seu retorno.
Eles nos ode__ e o ódI_ só cresce com o discurso pregado nas igrejas e televisões por lideranças cristãs. É discurso de ódi_.
Também por isso, a existência de um terreiro nunca foi tão importante e revolucionária. Por tantas mães Gildas, por tantas Mães Bernadetes! Resistiremos!








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