
BIA MONTES, JORNALISTA, ATUANTE NAS ÁREAS DE ASSESSORIA POLÍTICA E GESTÃO DE CRISE. ATUOU POR 20 ANOS EM ASSESSORIA POLÍTICA E COORDENAÇÃO ESTRATÉGICA DE CAMPANHAS POLÍTICAS. HOJE, PRODUTORA DE REPORTAGEM NA TV BAND, ESCRITORA DE CONTOS E ARTIGOS DE OPINIÃO.
"Ainda Estou Aqui", inspirado na obra de Marcelo Rubens Paiva, é um filme que se destaca não apenas por sua qualidade artística, mas também por sua relevância social e histórica. Lançado em 2025 e premiado no Globo de Ouro, especialmente com o prêmio para a atriz Fernanda Torres, o filme aborda as consequências da ditadura militar no Brasil, um período marcado por repressão, censura e violações dos direitos humanos.
A obra de Marcelo Rubens Paiva, que também é um respeitado escritor e cronista, é um forte testemunho das feridas ainda abertas desse passado.
Ao longo da narrativa, Paiva aborda temas como a perda, a resistência e a busca por identidade, elementos que ressoam profundamente com a experiência brasileira.
O reconhecimento de "Ainda Estou Aqui" no Globo de Ouro é um testemunho da importância de trazer esses temas à tona. A atuação de Fernanda Torres, aclamada por sua capacidade de dar vida e profundidade a sua personagem, contribui significativamente para a força emocional da narrativa. Sua performance não apenas cativa o público, mas também provoca reflexões sobre o legado da ditadura e sua influência nas gerações atuais.
A importância deste filme vai além do entretenimento; ele serve como um lembrete necessário de um momento sombrio da história brasileira e convida o público a refletir sobre a democracia, a liberdade e as verdades que ainda precisam ser confrontadas. Ao iluminar as experiências pessoais e coletivas deste período, "Ainda Estou Aqui" não só celebra a resiliência do povo brasileiro, mas também educa e sensibiliza sobre questões que continuam a reverberar na sociedade contemporânea.







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