
POR JOSÉ JUNCAL
E assim começa o amor
Tudo muito lindo
Um processo de esperanças
Alegações e conhecimentos.
Uma caixinha de surpresas
Fadado a dar certo ou não
Depende de analises,
Críticas, acompanhamentos
E decisões
À primeira vista
O caso não é complexo
Mas, de uma caixinha de surpresa
Tudo pode acontecer
Até mesmo a relação do EX.
A vítima (s) tem pretensões
Almeja ser compreendido
E os indícios o levam a crer
Que serão atendidos
Mas, “o tempo é o senhor da razão”
Vem as alegações.
Sempre pedindo mais
Exige que tudo seja redondo
Pois o quadrado deixa pontas.
Na primeira Instância
Os dois lados
Se submetem
A tudo!
Tá tudo no inicio
E o inicio
São flores e caricias
Pois sane,
Pois podem recorrer
O fato de apresentar provas
Faz com que o amor
Tome formas
Mesmos quando desfigurado
E o amor tem como apego
Acreditar, querer acreditar
Necessitar acreditar
E se enganar acreditando
O amor sofre por necessidade
Pelo medo do cancelamento,
Apego a solidão
E de ver o processo arquivado
O amor é uma caixinha de surpresa
E faz coisa que até juiz desconfie
E o juiz na maioria das vezes
Coloca em dúvida as alegações finais
Assim o amor continua
Pois tem sempre como recorrer
E em última caso
Uma nova instância a ver
Enquanto o supremo não der pitaco
Tem como recorrer,
Mas por solicitação
De uma gazela SALTITANTE
Que gosta de interferir
Muda o sentido de tudo
O afrontamento do amor
Pode nos desfazer
Deprimir, enganar
Em um pesadelo fugaz
O amor, é realmente
Uma caixinha de surpresas
Onde muitos, por tão pouco
Bota o bedelho onde não é chamado
O amor passa a ser uma caricatura
E o amor, que um dia teve sentido
Hoje, amanhã ou depois
Passa a ser lembrança
Do que foi e não é mais!






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