
POR JOSÉ JUNCAL
O movimento é muito bem estudado
Às vezes perdemos um amor
Como se fosse um jogo de XADREZ
Onde acontece de sacrificar um peão
O amor por mais lindo que seja
Tem sempre um infeliz de olho
Uns usam capas, outros a canalhice
Alguns por serem do contra
Outros por não terem nenhum amor
Por melhor que seja o amor
Os do lado de lá não aceitam
Pois não é o jogo deles
E isso incomoda e incomoda
Muita gente
Às vezes nos deparamos
Com raciocínios ilógicos
Desproporcionais
E de grande estupidez
São os marginais
Que desconhecem o amor
Dão pitacos do nada
Inconsequentes
Não apreciam o amor
Não conhecem o sabor
E vivem no dessabor.
Esse pessoal é realmente estranho
Uns são saltitantes, outros aveludados
Alguns são infiltrados, vestem outra camisa
E para acabar,
Tentam mudar as regras do amor
É um faz de conta sem tamanho
Desproporcional, cruel, avassalador
Veem o amor como ultrapassado
Como se não importassem com família
Religião, liberdade
O direito de ir amar e ser amado
Não querem compreender nossas razões
Não importam com nossas razões
Nos perseguem por nossas razões.
Divergir deles é visto como afronta
Veja, quem ama é a grande maioria
Uma maioria que aprendeu
A não dar o braço a torcer
Que luta pelos seus amores
Que embora tenham despertado tarde
Estão hoje ativos e com voz no coração
O jogo é pesado
Eles ainda acreditam
Em um velho jargão
MANDA QUEM PODE
OBEDECE QUEM TEM JUÍZO
Crescemos, não somos mais subjugados
As cartas estão na mesa
O jogo é duro
Mas temos o COPAS
O coração dita regras
O coração nos embala
E crescemos nas dificuldades
Não tememos os curingas
Temos a família, o livre arbítrio
O desejo de amar
E mais importante
Deus no coração!
Não adianta,
Lutamos por valores
Pela nossa independência
Para não viver em um cercadinho
E não receber migalhas
De uma turminha
Que não deu certo
Em lugar nenhum!





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