
MARCELO BRASILEIRO - CIDADÃO
Militar da reserva das forças armadas - Advogado com especialização em direito Marítimo, Direito Ambiental
Pós graduado pela Escola da Magistratura do Estado do Espírito Santo
Iranianos dão resposta à falta de respeito demonstrada nas Olimpíadas de Paris para com um dos símbolos da cristandade.
Acontece que para os muçulmanos - fiéis ao Islã, uma das três religiões Abraâmicas (dos filhos de Abraão), Jesus Cristo é um dos grandes profetas.

Todos os conflitos e guerras havidas até hoje entre judeus e árabes e, principalmente entre muçulmanos e cristãos, foi e continuam sendo tão somente a manipulação da fé por meios políticos e nos quais a religião se insere como arma.
Eis o mau uso da Religião à serviço do desvirtuamento (corrupção) da Política.
Fé, religião e Política não são instituições incompatíveis entre si e o Estado do Vaticano é um dos exemplos dessa assertiva, eis que nele estão reunidas as três humanas manifestações:
A Fé, como opção e íntima convicção acerca da divindade, a Religião, como conjunto de liturgias que decorrem da coletiva manifestação da Fé, e a Política, como meio de interação humana visando objetivos comuns são perfeitamente compatíveis entre si e, desde que não impregnadas de ignorância e fanatismo, a depender dos objetivos (dos escusos objetivos), a Fé, a Religião e Política podem ser convertidas em meios de manipulação coletiva e de destruição de grupos étnicos ou de nações inteiras.
A Fé é o elo (a aliança) entre o Eterno e os homens.
A Religião vem como coletivo resultado da Fé.
A Política serve aos homens. Inclusive para garantir a Fé e Religião (liberdade de culto e liturgias).
A História é pródiga em nos mostrar que, em todos os conflitos decorrentes do desvirtuamento da Fé, da desnaturação Religião e da corrupção na Política, ignorância e fanatismo sempre estiveram presentes.
Há nisso uma imbricada relação de causa e consequência.
Por isso, se os aqueles que tem a Fé como opção e íntima convicção forem também os detentores responsáveis pela liderança religiosa e política e, se às exerceram em conformidade com os essenciais preceitos da fé para as três grandes e maiores religiões (amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como seu semelhante), haverá liberdade, igualdade, fraternidade, justiça e paz em abundância.








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