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BULLYING

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Renato Oliveira Sardenberg Mattos. Formado em Pedagogia pela Faculdade de Educação de Vila Velha – ES, especialista em Psicopedagogia Institucional e Clínica pela Universidade Iguaçu, Itaperuna – RJ e graduando em Psicologia pela Faculdade Pitágoras de Governador Valadares.




O termo, norte-americano, Bullying, que não tem tradução literal para o Português, tem sido estudado por profissionais das mais vaiadas áreas: Educação, Medicina, Psicologia, etc. e é utilizado para adjetivar o comportamento agressivo (verbal e físico) que há entre os alunos, o que não significa, porém, que todo comportamento agressivo seja categorizado como tal.

O Bullying verbal vem na forma de atribuições de apelidos, termos pejorativos que têm a intenção de denegrir a imagem moral de colegas de turma/escola. O Bullying físico é caracterizado por posturas agressivas, que têm por intenção a imposição perante os demais alunos, o famoso valentão da escola.

Por mais que tenhamos o mesmo tipo de criação, ciclo social, familiar, etc. cada pessoa responde deferente aos mesmos estímulos, ou seja, um aluno que sofre uma agressão verbal pode responder a esta com outra agressão, verbal ou não, bem como pode acabar por internalizar a agressão, o que gerará “sinais e sintomas possíveis de serem observados em alunos alvos de Bullying”, assim como nos esclarece Lopes Neto (2005) em sua pesquisa. Esses sintomas são assim listados:


Enurese noturna; Alterações do sono; Cefaleia; Dor epigástrica; Desmaios; Vômitos; Dores em extremidades; Paralisias; Hiperventilação; Queixas visuais; Síndrome do intestino irritável; Anorexia; Bulimia; Isolamento; Tentativas de suicídio; Irritabilidade; Agressividade; Ansiedade; Perda de memória; Histeria; Depressão; Pânico; Relatos de medo; Resistência em ir à escola; Demonstrações de tristeza; Insegurança por estar na escola; Mau rendimento escolar; Atos deliberados de autoagressão.[1]


Uma vez observados algum, ou alguns, dos sintomas acima listados, recomenda-se buscar informações na instituição de ensino, procurar um psicólogo para tratamento curativo e acompanhamento mais próximo por parte dos pais/responsáveis.


Sabemos que a temática tem muito mais a ser abordado, porém, para que não percamos detalhes, esta é a primeira parte do artigo sobre o Bullying. Esperamos trazer, em cada edição, informações mais atualizadas, completas e seguras, a fim de melhor auxiliar vocês, pais/responsáveis, na identificação de possíveis problemas no processo de ensino-aprendizagem dos seus filhos/tutelados.

[1] Lopes Neto AA. Bullying – comportamento agressivo entre estudantes. J Pediatra (Rio J). 2005; 81(5 Supl):S164-S172.























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