COLUNA DE ROMA
- jjuncal10
- 31 de jul. de 2022
- 4 min de leitura

Por CLEIO DINIZ
ADVOGADO E PECUARISTA
O ANO 753 a.C. Roma foi fundada pelos gêmeos Rômulo e Remo (uma lenda), filhos do deus Marte e da mortal Rea Sílvia. Foram abandonados próximo ao rio Tibre, criados no início por uma loba, que os amamentou e protegeu, até serem recolhidos por um pastor, que acabou de criá-los e lhes deu nomes.
Lenda a parte, Roma é um nome forte, muito forte e importante.
A importância do Império Romano durou mais de 5 séculos. Foi governada por imperadores justos e outros nem tanto (a maioria).
Roma continua sendo a capital da Itália, cidade importante, pomposa e de destaque mundial.
Na Bíblia, a epístola aos Romanos, representa o sexto livro do Novo Testamento. Estudos indicam que foi o Apóstolo Paulo aos Romanos, demonstrando como a Salvação é oferecida por meio do Evangelho de Nosso Sr. Jesus Cristo.
Vem a pergunta: o que tem isso a ver com a Bahia? Pois bem, vamos tentar entender, para isto uma analogia ao atual sistema de governo vivido no Estado da Bahia.
O império Romano era autoridade máxima e concentra o poder nas mãos.
Da mesma forma, aqui na Bahia hoje, com as mesmas diretrizes políticas, o mesmo modus operandi, usam a caneta e um punhado de comparsas, disfarçando o que fazem de errado e corrompendo autoridades, como prefeitos, deputados estaduais, vereadores e mais uma lista. Esse é o cunho de nossos políticos hoje aqui neste Estado.
Temos como exemplo o governo executivo (imperador), onde, neste ponto se altera dentro do mesmo grupo, que se posiciona de Costas para a população, faz o quanto pior melhor. Como na era, do início de Roma, até hoje vemos falta de saneamento (o que era muito comum em Roma), a falta de zelo pelo produtor rural (também normal no império Romano, pois o lucro vinha da primeira linhagem), o cidadão comum e o homem do campo naquela época eram muito importantes para o pagamento de impostos e sofriam nas mãos dos fiscais, tipo hoje que, para aliviar a população, o de “imperador” (chefe do executivo), briga para não abaixar impostos, principalmente o ICMS e tem candidato a presidente, que fala aos quatro cantos que a baixa dos impostos favorece a população, mas prejudica os governadores (onde o povo fica para esse cidadão?
A quem interessa?
É para rir, pois tem gente que fecha os olhos para esses desgovernos (governar na democracia de Costas, para o povo / para o interesse do povo).
Tentam fazer com a Bahia, o que Nero fez a Roma, ao pôr fogo na cidade, mas hoje utilizam outras técnicas, incendiando sem as chamas, através da implantação do caos.
Ocorre que diferente de Roma, onde a sucessão era hereditária ou por escolha de uma minoria, porem somente após a morte do imperador, hoje a sucessão é temporária e por escolha da maioria com participação do povo.
E esse é o momento de se tirar esse o tirano do poder (que não governa para o povo), assim como afastar seu grupo e suas indicações, que, ao lado dele nada fez, e será mero fantoche.
Agora é chegada a hora do deficiente moral, aquele que faz o papel de Judas, mas como estamos no Império Romano, cabe o papel de BRUTUS, aquele que especializou em apunhalar pelas costas.
O Cidadão que sorrateiramente destrói amigos, aliados e outros mais, por não comungarem com posições tomadas, para seu favorecimento. (Brutos é associado a traição, pois era do grupo do imperador / e a facada foi um golpe de estado contra um imperador que estava fazendo pelo povo – por isso acredito não ser ideal a colocação) acreditando ser herdeiro de um império ultrapassado, onde o avô pintou e bordou, fazendo da Bahia o seu celeiro particular, acredita ele ter o direito de obter como herança, a Bahia de todos nós.
Grupos formados por interesses, por sucessão familiar, tem ao final a mesmas características, ou seja, a sucessão e manutenção do poder com preservação dos mesmos interesses, da mesma política.
Troca-se o nome na fachada apenas.
Não basta mudar o nome, tem-se que fazer uma mudança profunda.
Não se extingue uma erva daninha apenas podando seu trocando tem que arrancar, atingir a raiz, atingir por inteiro.
Pesquisas, alianças com prefeitos não ganham eleições e isso porque o povo baiano acordou e muitos estão acordando. As eleições são conquistas pela consciência de povo, o povo responsável por promover a mudança e que se recusa a ser“gado”.
Não vamos permitir que usem a Bahia como CALÍGULA, com extravagância, crueldade e perversão.
A hora é de mudança, procurar saber quem é quem e se opor aos grupos que dominam esse Estado a décadas e não cansam de ignorar a população.
Temos um novo grupo, coerente, preocupado com a população e que tem muito a realizar.
Pesquisem na internet, procurem a informação como fonte de sabedoria. Investigue os demais pretendentes e o que fizeram pelo estado Bahia, pelo Brasil com atitudes voltadas ao povo (pesquisem) é bom saber.
Pesquisem, vejam a luta deles na pandemia e suas consequências.
A decisão está em nossas mãos e temos o dever de proteger nossas famílias, ideais, segurança, proteger o futuro...
CHEGA DE MESMICE!
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