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CONTEMPLAÇÕES


CELESTE BASTOS - POETISA


Quando todas as esperanças

Se perdem no abismo,

Ainda restam os raios da luz

Em meu querer.


Surgem os templos, onde me ajoelho

Com lágrimas, em momentos de paz

Não há obscuro que me vence o momento

Ajoelho-me e me purifico


Separando pedras das areias,

A correr liberdade tão minha

Os templos não são desertos,

São lugares de contemplações, de momento de fé.
















 
 
 

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