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DEPENDÊNCIA QUÍMICA


Por: Robérico Silva de Oliveira – Teólogo, Gestor em Teologia, Psicanalista Clínico, Pós-graduado em Psicologia Clínica, Graduado em Administração, Pós-graduado em Ciências Políticas. 


Tentarei fazer uma abordagem simples sobre um assunto de média a alta complexidade que gera milhões de reais diariamente ao crime organizado vitimando pessoas de todas as faixa-etárias independente de nível de escolaridade, poder aquisitivo e status social. Com o agravante de que nenhum país do mundo conseguiu até o momento evitar o tráfico e consumo de drogas. 

  

O QUE É DEPENDÊNCIA QUÍMICA?

  

Também chamada de “Transtorno do uso de substâncias” – definição do DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), a dependência química/o transtorno do Uso de Substâncias que engloba uma ampla gama de problemas relacionados ao uso de substâncias como álcool, Drogas ilícitas e medicamentos prescritos. 

  

O QUE CARACTERIZA DEPENDÊNCIA QUÍMICA?

  

* Sintomas específicos – compulsão de uso das substâncias, a dificuldade de controlar o uso, a persistência no uso apesar das consequências negativas e a ocorrência de Sintomas de abstinência quando a substância é interrompida. 

* A dependência química é considerada um transtorno porque seus efeitos no organismo do usuário geram problemas terríveis a saúde física, mental e social. 

  

Substâncias Química mais comuns associadas a dependência 

  

DROGAS LÍCITAS:

  

* Álcool: O álcool etílico é uma substância psicoativa presente em bebidas alcoólicas. O abuso prolongado pode levar à dependência física e psicológica. 

* Tabaco/Nicotina: A nicotina é uma substância encontrada em produtos de tabaco. O tabagismo é altamente viciante e pode levar à dependência. 

  

DROGAS ILÍCITAS:

  

* Maconha (Cannabis): É uma das drogas ilícitas mais consumidas no mundo. Contém o composto psicoativo THC (Tetra- hidrocanabinol principal princípio ativo da maconha). 

* Cocaína: Estimulante do sistema nervoso central. Altamente viciante e associado a sérios riscos para a saúde. 

* Anfetaminas e Metanfetaminas: São estimulantes potentes, que podem levar à dependência com o uso prolongado. 

* Heroína e Opioides: São substâncias analgésicas altamente viciantes que afetam os receptores opioides no cérebro. 

  

MEDICAMENTOS PRESCRITOS:

  

* Opioides (como morfina, oxicodona): Usados para aliviar a dor, mas também levam à dependência se usados de maneiras inconvenientes. 

* Benzodiazepínicos (como Diazepam, alprazolam): São prescritos para ansiedade e insônia, mas podem causar dependência se usados por períodos prolongados. 

* Estimulantes (como metilfenidato, anfetaminas prescritas): Podem ser prescritos para TDAH ou narcolepsia, mas também pode ocorrer uso abusivo gerando a dependência. 

  

INALANTES: 

  

Produtos químicos voláteis encontrados em produtos comuns, como tintas, solventes e aerossóis. Inalá-los pode ser prejudicial à saúde e viciante. 

  

* Substâncias de Abuso Volátil: Inclui produtos químicos que produzem efeitos alucinógenos, como o LSD, ecstasy (MDMA), entre outros. 

* Substâncias Psicotrópicas Prescritas: Além dos medicamentos mencionados, há outras substâncias prescritas, como certos antidepressivos e antipsicóticos, que podem ser alvo de abuso. 

  

SINTOMAS DA DEPENDÊCIA DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

 

Os sintomas de dependência química podem variar de acordo com a substância envolvida e a gravidade do transtorno, mas geralmente incluem uma combinação de vários sintomas: 

  

* Compulsão para Usar: Uma pessoa sente uma forte necessidade de consumir uma substância de forma regular, muitas vezes em quantidades crescentes. 

* Dificuldade em controlar o uso: Uma pessoa tem dificuldade em limitar ou controlar a quantidade de substância consumida. 

* Tolerância: Progressivamente, a pessoa precisa de quantidades maiores da substância para obter o mesmo efeito que antes era alcançado com doses menores, 

* Sintomas de Abstinência: Quando uma pessoa para de usar uma substância ou reduz a dose, ela experimenta sintomas físicos e/ou psicológicos. Esses sintomas variam dependendo da substância e podem incluir tremores, ansiedade, irritabilidade, náuseas, insônia, entre outros. 

* Prioridade para a Substância: A substância se torna uma prioridade na vida da pessoa, muitas vezes em detrimento de outras atividades e responsabilidades. 

* Desinteresse por Atividades Anteriores: Uma pessoa pode perder o interesse em atividades que antes eram importantes ou prazerosas. 

* Continuar a usar apesar das consequências negativas: Mesmo quando uma pessoa está consciente dos problemas causados pelo uso da substância (como problemas de saúde, dificuldades no trabalho ou nos relacionamentos), ela continua a consumi-la. 

* Isolamento Social: Uma pessoa pode se afastar de amigos e familiares, buscando situações ou companhias que facilitem o uso da substância. 

* Negligência com a Saúde e Higiene: A dependência química pode levar a uma negligência com a própria saúde, alimentação e higiene pessoal. 

* Desejo de Parar sem Sucesso: Uma pessoa pode fazer esforço para parar de usar uma substância, mas frequentemente tem dificuldade em manter a abstinência. 

  

TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA  

  

* tratamento é complexo e multifacetado, uma vez que envolve uma combinação de intervenções médicas, psicológicas e sociais.  

* tratamento varia de acordo com o indivíduo e a substância em questão. Cada indivíduo é único e, por isso, pode necessitar de diferentes combinações de terapias e tratamentos. 

  

TIPOS DE INTERVENÇÃO  

Desintoxicação (ou "Detox"):  

  

* Primeiro passo para muitos dependentes, principalmente para substâncias como álcool, benzodiazepínicos e opiáceos. 

* Envolve a eliminação segura da substância do corpo do paciente, muitas vezes sob supervisão médica, para gerenciar sintomas de abstinência. 

  

TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:


* A terapia cognitivo-comportamental (TCC) ajuda os pacientes a identificar, evitar e lidar com as situações em que são mais propensos a usar drogas. 

* A terapia motivacional incentiva o paciente a mudar o comportamento. 

* Terapia de reforço, onde incentivos são usados para encorajar a abstinência. 

  

TERAPIAS FARMACOLÓGICAS: 

  

* Medicamentos podem ser usados para ajudar a estabelecer padrões normais de funcionamento do cérebro, diminuir a compulsão pela droga e prevenir recaídas. 

* Medicamentos podem ser usados para ajudar a reestabelecer Tratamento Residencial/Internação.   

  

TRATAMENTO RESIDENCIAL/INTERNAÇÃO: 

   

* Oferece um ambiente controlado, muitas vezes benéfico para aqueles com histórico prolongado de abuso de substâncias ou para aqueles com múltiplas recaídas. 

  

REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL:

  

* Ajuda os indivíduos a reintegrar-se à sociedade e a evitar recaídas, focando em habilidades de vida, construção de relacionamentos saudáveis e gestão de estresse. 

  

ACONSELHAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO:

    

* Oferece apoio e estratégias para lidar com a dependência e problemas associados. 

  

TERAPIAS COMPLEMENTARES:  

  

* Yoga, meditação, acupuntura, terapia com animais e outras terapias alternativas que podem ser usadas em conjunto com tratamentos tradicionais. 

  

TRATAMENTO DE COMORBIDADES:


* Muitos dependentes químicos também têm outras condições de saúde mental, como depressão ou ansiedade. Tratar ambas as condições simultaneamente são cruciais para o sucesso a longo prazo. 

  

A TERAPIA NA RECUPERAÇÃO E PREVENÇÃO DE RACAÍDAS DE JOVENS E ADOLESCENTES:

  

* Ajuda o indivíduo a reconhecer a gravidade do seu problema, a identificar os gatilhos que levam ao uso de substâncias e a compreender os padrões subjacentes de seu comportamento. 

* Oferece uma combinação de apoio, educação e desenvolvimento de habilidades que são vitais para a recuperação da dependência química e para a prevenção de recaídas. 

  

Posso ajudar? 

Contatos: (75) 9 8229 – 4931 / (75) 9 9973 - 1255 



 
 
 

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