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DESERRAMOS

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JUNCAL


Como diria um fictício  

É ruim, mas é bão!   

Bem típico de uma mineirês    

Com cara de pau   

E muito óleo de peroba  

   

Seria bão se ruim não fosse  

Mas é tanta cara de pau  

Que a indústria de óleo de peroba   

Desfalca outros artigos   

Para não aparecer o real  

  

O real deve ser desfigurado   

Tem que parecer um faz de conta   

Como história em quadrinhos   

Passa o pincel, cria o formato   

E o resto é um Deus nos acuda  

  

Assim, pessoinhas que vivem   

Dos fictícios para engordar   

A fome, o bolso e o ego  

De tudo fazem para proteger   

O dono da indústria de óleo de peroba   

   

Muita cara de pau existente   

E em tudo que é área   

Como se bizarrice    

Fosse normalidade   

Para esses abestalhados  

   

O Cesarismo corre solto     

E um Ladino na divisa de cima  

Diz que o não feito   

Feito parece   

Portanto não perturbem  

   

A indústria de peroba se cala   

Não emite parecer   

Talvez por ter rabo preso  

Por um passado poluído   

O atroz emudece  

  

Fala SHIT, atrás de SHIT   

Sempre na IGNÁVIA  

Envergonha a indústria  

Menos aos figurantes e fictícios    

Com toda obscenidade apresentada  

   

Vida difícil para os industriários   

Pior ainda, para os lá acima  

Onde uma Diva aparece  

Para mostrar o desserviço    

Aplicado pelo Cesarista   

   

Valor tem que se dar   

Quando uma Diva aparece   

Lutando feito Leoa   

Para defender industriários   

Do despotismo existente   

  

Democratismo é uma palavra chave   

Que o cara de pau e o Cesarista falam   

Mas passa longe se ser aplicada   

E como dizem os fictícios,   

As industrias são democratizadas  

   

Um conto do vigário, que os fictícios   

Não largam de mão  

Pois influenciar faz parte   

Do desserviço aplicado   

Para ludibriar o industriário  

   

Pior cego, é o que vê   

Finge não ver   

E associa a todos como autoritários   

Uma simples manipulação   

Do fazem o que mando   

E não o que faço  

   

O exemplo de gastança   

Fazem os fictícios felizes    

E aí, a narrativa come solta   

Embrulhando, para não dizer enganando 

A falta de picanha e uma cervejinha   

Os miseráveis industriários que se lasquem 

  

MAS TUDO COM MUITO AMOR 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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