DON VITO CORLEONE (O PODEROSO CHEFÃO)
- jjuncal10
- 31 de mar. de 2021
- 4 min de leitura


JUNCAL
CORAGEM PARA DIZER A VERDADE
A HISTÓRIA DON VITO CORLEONE
Em 7 dezembro de 1891, nasce Vito Andolini, filho de Antônio Andolini e Signora Andolini. Tinha um irmão mais velho chamado Paolo Corleone que foi morto por ordem do chefão da Máfia, Don Ciccio, máfia essa cuja forma de agir em muito era parecida com a atuação de alguns partidos políticos brasileiros.
Paolo havia jurado vingança pela morte de seu pai também assassinado, por ordem de Don Ciccio.
Vito também era alvo do chefão da Máfia, por ser filho e ser tentado no futuro, à uma vingança. Sabendo disso, Signora Andolini vai com o filho caçula até Don Ciccio pedir-lhe clemência, pedido esse não aceito pelo todo poderoso da máfia siciliana, causando na mãe aflita um ato de desespero: esfaqueou Don Ciccio no pescoço.
Vito foge, assim, em um navio cargueiro repleto de emigrantes, para os Estados Unidos da América onde foi adotado pela família Abbandando, passando a ter em Genco Abbandano um irmão e substitui o sobrenome Andolini por Corleone!
Vito Corleone aos 18 anos casou-se com Carmela, formando uma família e com ela teve 4 filhos. Trabalhou em serviço braçal, após perder emprego nos negócios da família Abbandano, para um indicado do chefão da Máfia do local. Vito, conhece seu vizinho Peter Clemenza e presta um favor a ele, escondendo um carregamento de armas (no fundo Vito já tinha uma personalidade duvidosa e era tipo um bichinho de estimação para alguns). Posteriormente, acompanha o vizinho a um apartamento, onde comete o seu primeiro crime. Assim, os dois e mais Salvatore Tessio, aprendem a sobreviver com pequenos crimes e a trocar favores por lealdade.
Sua principal atividade criminosa eram os roubos de caminhões, onde Vito Corleone era vital, por ser um dos poucos que sabia dirigi-los à época.
Havia um tal Don Fanucci que se passava por membro da Máfia. Extorquia as pessoas do bairro e queria extorquir Vito Corleone e seus amigos. Mas um belo dia Vito o matou com 3 tiros e por esse motivo passou a ser admirado pelas pessoas do bairro que lhe pagavam $ 100 (cem dólares) por semana. Um dinheirão naquela época, em troca de proteção.
Com os lucros obtidos, começou uma importação de azeite, vindo a tornasse o maior importador do país. Cresceu e formou um Sindicato do Crime que prestava todo tipo de serviço. Deu, então, início ao contrabando de álcool do Canadá utilizando-se, para isso, dos seus caminhões de azeite e assim dando proteção aos bares clandestinos e aprendendo, ao mesmo tempo, a artimanha da política que lhe garantia a proteção daqueles.
Vinte e quatro (24) anos após ter saído da Sicília, retorna ao lar e ceifa a vida daqueles que anteriormente haviam matado seus pais, seu irmão e não satisfeito em sua sede de vingança, vai até Don Ciccio e o retalha à machado.
No início dos anos 30, estabelecido como Família Corleone, juntamente com seus amigos, era chamado de Don Corleone ou Padrinho. Ajudava quem o procurava e se passava por bom homem e com uma serie de interferências que o poder lhe outorgava. Financiava o que podia e tinha advogados, assistentes de promotoria e alguns juízes, todos no bolso. Dava poder a políticos e também tirava e tinha com isso muitos agradecimentos, como também dívidas passadas que em algum momento teria que pagar, como o fez em casos específicos. Fora isso passava boa parte do tempo na obscuridade!
Tinha uma voz rouca, mas a fala era mansa, como se nada quisesse!
Terminada a lei seca, tenta outros empreendimentos ilegais, para beneficiar seu grupo que já não auferia lucros com o contrabando do álcool. Era a hora e a vez propícia para acabar com um sistema de investigações no jogo, pois se considerava Supremo e o personagem principal dessa ação, era um certo Salvatore Maranzano, um líder de gangue que dominava o jogo em Manhattan.
Corleone tinha dossiês de alguns colaboradores e líderes, o que só não difere dos tempos atuais porque naquela época não existiam as famosas escutas eletrônicas.
A luta entre Corleone e Salvatore Maranzano tornou-se aguerrida, quase animal. Se Salvatore pensava estar em vantagem por ter contatos valiosos; Vito Corleone, naquele momento, era mais organizado e detinha dossiês adquiridos também de forma ilícita em sua Casa. Ambos possuíam a possibilidade de colher bons benefícios. Foi quando entrou na jogada um tal de Al Capone que se fazia de amigo de Salvatore Maranzano, mas queria na realidade a cabeça dele e o desclassificava de todas maneiras.
A vida de Don Vito Corleone foi sempre na delinquência e de mãos dada com a política. Com a rouquidão e a fala mansa, conseguia contaminar tudo a sua volta e jogava como enxadrista, mas as vezes perdia por falta de zelo e por ambições de outros, que também contaminavam a Casa!
Força bruta, desproporcional e com princípios maléficos que visavam benefícios de alguns, destruir bons costumes e marginalizar outros!
Não sei porque estou a falar de Corleone, mas em algum momento achei parecido com os desafetos do Brasil e tentei aplicar em um ser desprezível que bate de frente com outro ser desprezível e que no momento chamo de Salvatore Maranzano, o qual recebe a intromissão de Al Capone, para cortar o barato dele! Em outra história que veremos mais à frente chamo Al Capone de CHERNABOG (sua real imagem).
A propósito, Don Vito Corleone morreu aos 64 anos de idade, de uma parada cardíaca, no jardim de sua casa, brincando com seu neto.
Bem, aqui nosso Corleone continua vivo e sempre aprontando.
Uma defecada aqui, outra ali e um vermelhão de dar gosto.
Quem seria no Brasil essa figura bisonha?
História de cinema, mexe com a imaginação da gente e não tem jeito, pois volta e meia vemos em um personagem a figura de um desafeto, aproveitador, corrupto, lacrador, transvestido de terno e gravata, mas que não passa de uma bravata!
É FAXIM DE VER!
O triste é que pagamos os salários deles e nem assim temos voz.
UM FORTE ABRAÇO!













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