
MARCELO BRASILEIRO - CIDADÃO
Militar da reserva das forças armadas - Advogado com especialização em direito Marítimo, Direito Ambiental
Pós graduado pela Escola da Magistratura do Estado do Espírito Santo
A História nos ensina que o brasileiro mediano, via de regra, sempre foi avesso à Política e de que foi ensinado (domesticado) a se vangloriar por manifestar o batido jargão do "Não me meto com Política!"
Bom, se de um lado temos um "quase cidadão" - mal educado desde o berço e mal formado desde os primeiros anos nos bancos da escola, do outro sempre estiveram aqueles que se acostumaram a ganhar muito com a ignorância e com toda a irresponsabilidade de quem nem mesmo sabe o que é, para que serve uma Constituição e de quão importante é ter a consciência acerca daquilo que se convencionou chamar de públicas liberdades cidadãs.

VAMOS LÁ.
Uma Constituição não é nada além de um pacto, um acordo de vontades entre forças, por vezes antagônicas, mas que concordam em um único ponto inexoravelmente comum: Para que uma Sociedade constituída por homens livres assim permaneça (como uma Sociedade de homens livres), é necessário limitar o poder que é pelo povo conferido ao Estado e aos seus agentes.
Não há outra justificativa plausível que justifique a existência de uma Constituição e as públicas liberdades cidadãs são os exatos limites impostos aos agentes públicos (delegados do povo) e que os impedem de agir contra o povo ou seus integrantes (os cidadãos), assim considerados isoladamente.
Contudo, a História também nos ensina o quão alto é o preço e qual o peso (ou o impacto negativo) que a ignorância política causou e continua causando na vida dos brasileiros e nesse ponto, a eleição de Jair Messias Bolsonaro para o cargo de Presidente da República em 2018 veio como inquestionável divisor de águas no comportamento apolítico do brasileiro de antes e no que observamos na atualidade, onde e para muito além da mera e comezinha polarização entre gente que se diz de "esquerda" ou de "direita" - sem nem mesmo conhecer as históricas origens dessas denominações, nunca se constatou tamanho interesse por Política entre os brasileiros.
Nunca antes os brasileiros assistiram a tantos filmes, documentários, leram ou buscaram conhecer (e compreender) os "por quês" das coisas como elas eram e são até o presente momento. Bom sinal!
Esse é um ótimo sinal!
E essa mudança não veio desprovida de um fenômeno político que se chama Jair Messias Bolsonaro.
O MITO.









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