Roberto Meokarem - Assessor de Comunicação / Editor e Repórter de TV e Rádio
Falar sobre o futebol, de maneira geral, é um desafio. Isso porque o esporte é motivo de idolatria para a maioria dos torcedores, assim como uma religião. No futebol acontecem milagres dignos de se tornarem fato histórico para quem torce, acompanha, ou simplesmente gosta do esporte.
Um desses fatos, e que também envolve a religião. É a defesa de pênalti do goleiro Victor do Atlético Mineiro, aos 48 do segundo tempo, contra o Tijuana, do México e que garantiu um empate. Com o resultado, o Galo foi adiante na Copa Libertadores e se tornou campeão. O Goleiro Victor ainda é lembrado como o “São Victor” do Horto.
Dito isso, aceitei o desafio do Juncal para falar sobre o esporte nessa coluna para a Folha de Brumado. Tento não falar sobre os números do futebol o que a Grande Mídia já o faz com toda a competência. Mas quero falar dessa paixão que move muitos brasileiros. Paixão tamanha que, movimenta nem sei quantos bilhões de reais por ano, entre salários, negociações, premiações, arrecadação, etc, etc. etc. Opa, falei que não queria falar sobre números.... rsrsrs.
A paixão no futebol é capaz de transformar vidas e alimentar sonhos, ou não. Prova disso que tem gente que viaja não sei quanto tempo, sem ter até o que comer, para ver o time jogar. Tem sujeito que briga com a mulher, ignora os filhos e se isola para ver um jogo. Outros se unem e se transformam em gangues que ameaçam outros, mas com a desculpa de ser torcedor.
Falando pelo lado negativo da coisa, há ainda quem explore a paixão cometendo desvios ou se aproveitando de situações, como é exemplo o Cruzeiro em Minas e o São Paulo em São Paulo. Sem falar em outra dezena de clubes mundo afora que passam pelos mesmos problemas.
O fato é que a temporada está começando novamente e a paixão vai matar a saudade. Deixa-me ir, que vai começar um jogão! PS: E essa ano ainda tem Copa do Mundo. Oba!
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