
JUNCAL
Um BUTECO enorme
Cheio de opções
Oferecem de tudo
Aos frequentadores
Nativos ou não
Mas,
O GARÇOM é pilantra
Um autêntico cachaceiro
Enganador, hipnotizador ...
Que iludia todos fregueses
Muito dolorido, pois
Oferecia o que tinha no cardápio
E traz o que bem quer
Não adianta reclamar
Mentia, que nem seMENTE
Para completar
Quando trazia a conta
Vinha com um super acréscimo
Que ele dizia em bom som
É a parte do GARÇOM
Seus CUMINS
Eram escolhidos a dedo
Mesmo faltando um ....
Ele dominava seus CUMINS
Que estavam sempre, aprontando
Esse GARÇOM
Agora fazendo 12 anos
De Buteco
Acredita ser o MAÎTRE
Mas está redondamente enganado
São os CHEFS traiçoeiros
Que organizam a cozinha ao bel prazer
Esse GARÇOM, querendo ou não
Come nas mãos deles
Pois deve o emprego a eles
O GARÇOM, além de esperto
E malvadão, é mentiroso contumaz
Como deu para notar acima
Oferece o que não vai dar
E se quiser e puder
Que mude de buteco
Grandes incentivadores do GARÇOM
Frequentam outros butecos bem longe
Onde lá, têm autonomia, liberdade
Para pedir e receber o que pediram
Mas, sempre apoiam o garçom
E aplaudem seus métodos
Pois os CHEFS ditam
O que se pode e deve comer
E ai de quem pensar o contrário
Teve muita gente
Sendo levado do buteco
Pela simples razão
De não concordar
E se expressarem em redes
Greve de fome
É um acinte para os chefs
“Wet one’s whistle” (molhar o bico)
É quem não está satisfeito
E isso os CHEFS não toleram
Assim, o GARÇOM cala seu cliente
Vai levando sua vidinha
Uma marvada pinga aqui e outra ali
Mais mentiras e dissimulações
Arrecadando dinheirama
Para suas regalias e passeios
Levando “cumpadres” e seus CUMINS
Sem esquecer da CUMPANHEIRA
Que só fazem esnobar
O Dinheiro arrecadado das gorjetas
Que os frequentadores
São obrigados apagar
MAS TUDO COM MUITO AMOR








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