
Por MARCELO BRASILEIRO
Militar da reserva das forças armadas - Advogado com especialização em direito Marítimo, Direito Ambiental
Pós graduado pela Escola da Magistratura do Estado do Espírito Santo
A única "tesoura" capaz de cortar esta cena, de separar as duas crianças que estão nesta imagem chama-se INTOLERÂNCIA.
Vejam bem, se de fato a menina for judia e o rapazinho for um árabe ("palestino"), ambos têm origem semita, habitam uma mesma região - a dos os territórios compreendidos no assim chamado Oriente Médio, e ainda comungam de um mesmo ancestral:
O pai e patriarca Abraão!
O rapazinho - se for mesmo um árabe, é a herança de Ismael e a menina - se for mesmo judia, é o legado de Isaac.
Todavia, ambos filhos de um mesmo pai, Abraão.
Assim, existem muito mais traços de ancestralidade comum entre essas duas crianças do que o limitado traçado representado no corte feito pela infame tesoura da intolerância.
A intolerância é a lâmina (ou a tesoura) que separa até aquilo que possa demais uno existir e ela (a intolerância) advém como um fruto da ignorância que é continuamente temperado com pitadas de ódio.
Os resultados?
Todos já sabem e conhecem muito bem.
Então, por que insistir no erro e/ou nele consentir?
Existem humanas, razoáveis e por isso mesmo, justificáveis razões?
Vos digo que não.
Creio que há muito se tenha passado da hora de se guardar a tesoura, de pegar agulhas e linhas e refazer a costura (os laços) que genética e espiritualmente unem todos os povos semitas.
Mais ainda há tempo!
Sempre haverá tempo, eis que o tempo é uma dádiva do Eterno, do Deus altíssimo que é dono e Senhor do tempo e que nos dá, a outros nós, como uma oportunidade de fazer e de tudo refazer.
Laços de amor e de fraternidade, inclusive.
Afinal de contas, como é bom que os irmãos vivam em comunhão!









Comments