MAIS UMA PÁGINA DE VIDA NÃO VIVIDA, PORÉM ESCRITA
- jjuncal10
- 23 de jul. de 2024
- 1 min de leitura

HENRIQUE SEIXAS – Dançarino, ator e arte educador
Maranhense, licenciado em Teatro pela UFMA, com pós em Docência do Ensino Superior e Mestrando em Gestão Escola
Eu tenho procurado minha poesia
Tenho tentado rimar
É isso, ou tenho mentido pra mim
Papel tenho aqui em demasia
Mas ironicamente eu reluto
E protelo minha escrita
Que segue presa em meu peito.
No momento sou todo disritmia
Todo descompasso
O menino outrora intrépido
É o homem covarde que lastima
Em frente a seu muro invisível quase intransponível
Construído com afinco afim de prevenir o encontro com o novo, porém já conhecido algoz
O medo é antiliterário
É veneno pro criador de histórias
Mas nada pode quanto ao lírico
Que teima seguir
E assim dá-se continuidade a essa peleja
Ao ter, não ter
Ser, não ser
Estar, não estar
Segue a sobrevida
Onde gritos abafados ensaiam o dia da euforia.
Que temo, nunca será de todo bem-vinda.








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