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MAIS UMA PÁGINA DE VIDA NÃO VIVIDA, PORÉM ESCRITA


HENRIQUE SEIXAS – Dançarino, ator e arte educador

Maranhense, licenciado em Teatro pela UFMA, com pós em Docência do Ensino Superior e Mestrando em Gestão Escola


Eu tenho procurado minha poesia 

Tenho tentado rimar 

É isso, ou tenho mentido pra mim 

Papel tenho aqui em demasia 

Mas ironicamente eu reluto 

E protelo minha escrita  

Que segue presa em meu peito. 

No momento sou todo disritmia  

Todo descompasso  

O menino outrora intrépido  

É o homem covarde que lastima  

Em frente a seu muro invisível quase intransponível  

Construído com afinco afim de prevenir o encontro com o novo, porém já conhecido algoz 

O medo é antiliterário  

É veneno pro criador de histórias 

Mas nada pode quanto ao lírico  

Que teima seguir  

E assim dá-se continuidade a essa peleja 

Ao ter, não ter 

Ser, não ser 

Estar, não estar  

Segue a sobrevida  

Onde gritos abafados ensaiam o dia da euforia.  

Que temo, nunca será de todo bem-vinda. 



 
 
 

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