MEDIUNIDADE ESPÍRITA
- jjuncal10
- 24 de mar.
- 2 min de leitura

Livro: Conversando com os Médiuns
Médium: Carlos Baccelli
Espírito: Odilon Fernandes
A mediunidade espírita é a que se alicerça em Jesus e Allan Kardec. A mediunidade é uma faculdade psíquica que independe de rótulo religioso - encontraremos a sua presença na origem de quase todas as crenças. Os grandes iniciados de todas as religiões eram intérpretes dos espíritos que os inspiravam. Os profetas eram missionários da mediunidade sobre a Terra.
Os apóstolos, na festa de Pentecostes, ficaram mediunizados... Os santos reverenciados pela Igreja Católica possuíam o dom de curar, a clarividência, efeitos físicos; caíam em transe com freqüência.
Todavia com Allan Kardec é que a mediunidade se tomou um intercâmbio consciente entre os Dois Mundos. Estudando os mais diversos dons medianímicos, criando terminologia própria, o Codificador devassou o Invisível, tomando natural o diálogo dos vivos com os chamados mortos.
Portanto não existe mediunidade legitimamente exercida, fora dos padrões da Doutrina Espírita. O médium espírita é o que se submete à orientação doutrinária, colocando-se a serviço da Causa e não de si mesmo.
O médium personalista é um médium rebelado contra os princípios que se consubstanciam no “dai de graça o que de graça recebestes".
Infelizmente, muitos medianeiros promissores acabam por se entregar única e exclusivamente à orientação dos espíritos que se comunicam por seu intermédio marginalizam os fundamentos básicos de “O Livro dos Médiuns” e adotam uma linha de conduta que conflita com os propósitos do medianeiro bem-intencionado.
Há quem busque na mediunidade a satisfação do seu próprio ego; não está movido pela intenção de servir, mas de projetar-se, de ter o seu nome exaltado, de alimentar a vaidade...
O médium presunçoso, mais cedo ou mais tarde, se comprometerá. Sem retaguarda espiritual que lhe garanta o equilíbrio, estará à mercê dos espíritos sem discernimento, que o induzirão a cometer absurdos.
Antes, pois, de cogitar do desenvolvimento mediúnico em si, deve o candidato aos serviços espirituais no campo da mediunidade interessar-se pela sua iluminação, no exercício constante da humildade.
Médiuns personalistas são agentes desagregadores; ao invés de somarem esforços, de motivarem os companheiros à prática do bem, inspiram desconfiança e estabelecem a disputa na casa espírita...
Todo médium é um tarefeiro, longe, conforme se imagina, de ser um missionário. Raros são os sensitivos que reencarnam com tarefa definida no campo da mediunidade; para a grande maioria, o trabalho vai se definindo com base no seu devotamento. Alguns renascem com o compromisso, fazendo jus à supervisão espiritual das Altas Esferas; outros se decidem por ele ao travarem contato com o Espiritismo, atraindo a atenção dos Espíritos Superiores que deles se aproximam na medida exata da confiabilidade que externem...
A idéia de que seja um espírito missionário tem sido obstáculo ao roteiro que o ser encarnado traçou para si mesmo... Imbuído de tais pensamentos, fascinado quanto às suas próprias possibilidades, foge aos compromissos imediatos, que, então, passa a considerar de natureza inferior, como sejam: o casamento e a constituição da família, o esmero na profissão e a sua participação ativa nos assuntos da comunidade...
Mediunidade é compromisso de trabalho e oportunidade de resgate. Sobretudo, o médium é um espírito com elevados débitos cármicos que necessita se conscientizar de sua necessidade de servir - e servir incondicionalmente!
Núcleo Espírita Maria Mãe de Jesus
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