
GraVuni - Jornalista - Colunista - Produtor
Instagram: @gravuni_
A empatia é essencial para construir um mundo melhor e mais solidário…
No entanto, não dá para "abraçar" os problemas alheios e assumi-los com a difícil tarefa de resolvê-los, por isso, cada um de nós tem o grande desafio de aprender a impor limites…
Existe um desejo insaciável pelo poder e sentimento de importância, e a ilusão de poder resolver a vida do outro infla nosso ego...
O contágio emocional em excesso propicia uma mistura de sentimentos em que a pessoa pode ir se contaminando com o problema alheio, ativando a ideia de que terá que resolver tudo de qualquer jeito, é preciso manter a compaixão para conseguir validar e adotar um comportamento de ajuda em relação ao outro, mas é preciso lembrar que sua vida vem em primeiro lugar...
Abraçar o problema do outro não minimiza a sua dor, tampouco, garante uma solução, só vai gastando energia em algo que não lhe pertence podendo gerar ansiedade, nem sempre é possível ajudar efetivamente, a pessoa que recebe ajuda tem que estar disposta a mudar...
Existem pessoas que não querem soluções, mas querem despejar seus lixos emocionais e frustrações.
Um comportamento habitual e que, ao ouvi-los, só reforçamos esse comportamento, em geral, podem ser pessoas muito próximas que abusam da intimidade para "dividir" seus problemas sob a máscara da suposta confiança, despejando toda sua negatividade como se tivéssemos obrigação de sempre ouvir.
Por isso, é muito importante evitar esse contágio emocional, pois ele gera estresse, trazendo uma carga emocional muito pesada. E assim fica mais difícil ter uma atitude empática e assertiva…
Procure realizar uma limpeza emocional, pois trazemos fragmentos emocionais de todos os relacionamentos que vivemos. Para isso, basta refletir sobre os próprios sentimentos, posturas, reações, mágoas, perdões, o que queremos continuar carregando e o que é melhor descartarmos.
É fundamental entender que relações saudáveis são baseadas em trocas harmônicas, enquanto interações negativas incomodam, provocando um desgaste que, ao longo do tempo, nos faz adoecer...
Procure refletir e responda para si mesmo: será que estou gerando e jogando lixo ou estou me permitindo recebê-lo?










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