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O QUE MAIS PROVOCA MUDANÇAS NOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS?


POR JOÃO DE JESUS OLIVEIRA SILVA – ACESSOR DE COMUNICAÇÃO, JORNALISTA PELA UESB, REDATOR, REPÓRTER E APRESENTADOR 


O preço dos combustíveis no Brasil é um tema que afeta diretamente o dia a dia da população e gera debates sobre transparência, regulamentação e impacto econômico. A gasolina, por exemplo, apresenta variações significativas de preço entre diferentes cidades e estados, refletindo uma série de fatores que vão desde impostos até custos logísticos. 

  

Por que o preço varia de um local para outro? 

  

A diferença nos preços da gasolina entre cidades ocorre devido a fatores como: 

  

- Custos logísticos: O transporte do combustível das refinarias até os postos pode ser mais caro em regiões distantes ou de difícil acesso. 

- Tributação estadual: O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) varia de estado para estado, influenciando diretamente o preço final. 

- Margem de lucro dos postos: Cada estabelecimento define sua margem de lucro, o que também impacta o valor cobrado. 

  

Por que a gasolina é mais cara em determinadas cidades? 

  

Cidades mais afastadas dos grandes centros ou com menor concorrência entre postos tendem a apresentar preços mais altos. Além disso, regiões com maior demanda podem ter preços elevados devido à dinâmica de oferta e procura. 

  

Como as refinarias recebem o produto e o trabalho da Petrobras 

  

As refinarias recebem o petróleo bruto, que é processado para produzir combustíveis como gasolina e diesel. A Petrobras, principal estatal responsável pela produção, utiliza uma política de preços baseada no mercado internacional. 

  

Dessa forma, ela considera fatores como a cotação do dólar e o preço do barril de petróleo. Essa política pode gerar oscilações nos preços, dependendo das condições econômicas globais. 

  

Interferência do governo e impostos 

  

O governo interfere no preço dos combustíveis principalmente por meio da tributação. Os principais impostos aplicados são: 

  

- ICMS: Cobrado pelos estados, varia de acordo com a região. 

- CIDE: Contribuição de intervenção no domínio econômico, aplicada pelo governo federal. 

- PIS/COFINS: Tributos federais que também incidem sobre os combustíveis. 

  

Estima-se que os impostos representem cerca de 40% do preço final da gasolina. 

  

Obrigações dos postos e leis sobre combustíveis 

  

Os postos são obrigados por lei a informar claramente os valores cobrados, incluindo a composição do preço (impostos, margem de lucro, etc.). A legislação brasileira também estabelece que a gasolina deve conter até 27% de etanol em sua composição, garantindo padrões de qualidade e sustentabilidade. 

  

O que fazer quando os postos descumprem as regras? 

  

Caso um posto descumpra as normas, como adulteração de combustíveis ou falta de transparência nos preços, o consumidor pode: 

  

- Denunciar à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). 

- Acionar o Procon para registrar reclamações e buscar soluções. 

  

Como cobrar menores preços e procurar postos mais baratos? 

  

Para economizar, os consumidores podem: 

  

- Comparar preços entre diferentes postos utilizando aplicativos e plataformas digitais. 

- Abastecer em horários estratégicos, quando a demanda é menor. 

- Participar de programas de fidelidade oferecidos por alguns postos. 

  

Impactos do preço alto na sociedade 

  

O preço elevado da gasolina reflete diretamente no custo de vida, aumentando os preços de produtos e serviços devido ao impacto no transporte. Além disso, afeta negativamente o orçamento das famílias e a competitividade das empresas. 

  

Reflexão final 

  

A transparência e a regulamentação são essenciais para garantir que os consumidores tenham acesso a combustíveis de qualidade e preços justos. A busca por alternativas, como o uso de biocombustíveis e transporte público, pode ajudar a mitigar os impactos econômicos e ambientais. 










 
 
 

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