
CELESTE BASTOS - POETISA
Cortejando muralhas de um adamascado crepúsculo
Gaivotas secas
Árvores sem folhas
Répteis arrastam-se em terra seca
Quero-Quero perdidos
Uma só estrela em um deserto
Cuias na areia não acham nem esperança
O vento já vai longe
A poeira tampa o céu
Já é hora de carregar as pedras em procissões
São José, traga chuva para o meu sertão









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