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POSITIVE DAY, LEITORES E COMPARTILHADORES (CONTINUAÇÃO - 11)


ALESSANDRA CAMARA - Bachelor of Science in Psychology - Graduated: May 2016 Missouri State University – Springfield, MO 

Associates of Arts - Associates of Independent Studies Graduated: May 2014  

Ozark Technical Community College - Springfield, MO 

Professional Coach Certification - Professional Executive Coach Certification - Professional Master Coach Certification 


Vocês estão aqui para a continuação de uma leitura simples, curta e repleta de momentos incríveis. Minha humilde sugestão é que leiam devagar. Assim, seu coração ficará em paz para aprender algo que talvez seja novo e impactante para muitos ou, quem sabe, apenas um complemento do que já o vivem.  


    O livro que estou compartilhando com vocês chama-se Um Novo Mundo: O Despertar de uma Nova Consciência, escrito por Eckhart Tolle. Acredito que cada capítulo deste livro tem um propósito único para as vidas aqui presentes, neste momento.  


Sintam-se leves como se estivessem nas nuvens e vamos juntos continuar nos alimentandos com o que entendemos hoje ser o maior poder da nossa existência: a consciência.  

Livro: Um Novo Mundo de Eckhart Tolle  

Capítulo 3, páginas 57 e 58 

“A ESS ÊNCIA DO EGO 

 

A maioria das pessoas estão tão identificadas com a voz dentro da própria cabeça - o fluxo incessante de pensamento involuntário e compulsivo e as emoções que os acompanham - que podemos dizer que esses indivíduos estão possuídos pela mente. Quem se encontra inconsciente disso acredita que aquele que pensa é quem que é. Essa é a mente egoica. Chamo-a de egoica porque existe uma percepção do eu, do ego, em todos os pensamentos – lembranças, interpretações, opiniões, ponto de vista, reações, emoções. Isso é inconsciência, espiritualmente falando. O pensamento, o conteúdo da mente, é condicionado pelo passado: pela formação, pela cultura, pelos antecedentes familiares etc. O núcleo central de toda a atividade mental consiste em determinados pensamentos, emoções e padrões reativos repetitivos e persistentes com os quais nos identificamos com mais intensidade. Essa entidade é o próprio ego. 

      Na maioria dos casos, quando dizemos “eu”, é o ego que está falando, e não nós, como temos observado. O ego compõe-se de pensamentos e emoções de uma série de lembranças que reconhecemos como “eu e minha história”, de papéis habituais que desempenhamos sem saber e de identificações coletivas, como nacionalidade, religião, raça, classe social e orientação política. Ele contém ainda identificações pessoais não só com bens, mas com opiniões, aparência exterior, ressentimentos antigos e conceitos sobre nós mesmos como melhores do que os outros ou inferiores a eles, como pessoas bens sucedidas ou fracassadas.  


      O conteúdo do ego varia de pessoa para pessoa, no entanto todo ego funciona de acordo com a mesma estrutura. Em outras palavras: os egos diferem apenas na superfície. No fundo, eles são iguais. De que maneira são semelhantes? Eles existem a custa da identificação e da separação. Quando vivemos por meio do eu construído pela mente, que se constitui dos pensamentos e das emoções do ego, a base da nossa identidade é precária porque os pensamentos e as emoções são, por sua própria natureza efêmeros, instáveis. Assim todo ego está continuamente lutando pela sobrevivência, tentando se proteger e aumentar de tamanho. Para sustentar o pensamento do eu, ele precisa de algo oposto, que é o pensamento “o outro”. O “eu” conceitual não consegue sobreviver sem o “outro” conceitual. Os outros são sobretudo os outros quando os vemos como inimigos. Numa extremidade da escada da escala desse padrão egoico de consciência, situa-se o hábito compulsivo de encontrarmos defeitos nas pessoas e nos queixamos delas. Jesus referiu-se a isso quando disse: “Por que vês tu o arqueiro no olho do seu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?” No outro extremo da escala, encontram-se a violência física entre indivíduos e as guerras entre países. Embora, na Bíblia, a pergunta de Jesus permaneça sem resposta, ela é, sem dúvida: porque quando crítico ou condeno o outro sinto-me maior, superior”. 

 

 
 
 

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