POSITIVE DAY, LEITORES E COMPARTILHADORES (CONTINUAÇÃO 28)
- jjuncal10
- 27 de set
- 5 min de leitura

ALESSANDRA CAMARA - Bachelor of Science in Psychology - Graduated: May 2016 Missouri State University – Springfield, MO
Associates of Arts - Associates of Independent Studies Graduated: May 2014
Ozark Technical Community College - Springfield, MO
Professional Coach Certification - Professional Executive Coach Certification - Professional Master Coach Certification
Vocês estão aqui para a continuação de uma leitura simples, curta e repleta de momentos incríveis. Minha humilde sugestão é que leiam devagar. Assim, seu coração ficará em paz para aprender algo que talvez seja novo e impactante para muitos ou, quem sabe, apenas um complemento do que já o vivem.
O livro que estou compartilhando com vocês chama-se Um Novo Mundo: O Despertar de uma Nova Consciência, escrito por Eckhart Tolle. Acredito que cada capítulo deste livro tem um propósito único para as vidas aqui presentes, neste momento.
Sintam-se leves como se estivessem nas nuvens e vamos juntos continuar nos alimentandos com o que entendemos hoje ser o maior poder da nossa existência: a consciência.
Livro: Um Novo Mundo de Eckhart Tolle
Páginas 176 á179
“O EGO E O MOMENTO PRESENTE”
O relacionamento primordial da nossa vida é aquele que mantemos com um Agora ou com qualquer forma de que ele assuma, isto é, com aquilo que é ou que acontece. Se houver um distúrbio na relação que temos com o Agora, ele se refletirá em todos os relacionamentos e em todas as situações que encontraremos. O ego pode ser definido simplesmente assim: um relacionamento desajustado com o momento presente. Mas podemos decidir que tipo de relação queremos estabelecer com o momento presente.
Depois que alcançamos certo grau de consciência (e, se você está lendo isto, quase certamente o atingiu), somos capazes de escolher que espécie de relacionamento desejamos travar com o momento presente. Pretendemos tê-lo como amigo ou inimigo? O momento presente é inseparável da vida, portanto, na verdade, estamos decidindo que tipo de relacionamento queremos ter com a vida. Uma vez que tenhamos optado por torná-la nosso amigo, depende de nós dar o primeiro passo: devemos ser amistosos com ele, recebê-lo bem, não importa que disfarce apresente, e logo veremos os resultados. Com isso, a vida passa a ser mais amigável em relação a nós, as pessoas se mostram prestativas, as circunstâncias nos favorecem. Uma decisão muda toda a nossa realidade. No entanto, precisamos fazer essa escolha o tempo todo, sem parar - até que viver dessa maneira seja algo natural para nós.
A decisão de converter o momento presente em nosso amigo é o fim do ego. Para o ego, é impossível estar alinhado com o momento presente, isto é, com a vida, pois sua própria natureza o impele a ignorar e desvalorizar o Agora ou resistir a ele. O ego vive do tempo e, quanto mais forte ele é, mas o tempo controla a nossa vida. Assim, quase todos os nossos pensamentos expressam uma preocupação com o passado ou com o futuro, enquanto o nosso sentido de eu depende do passado para a nossa identidade e do futuro para preenchê-la. Medo, ansiedade, expectativa, arrependimento, culpa, raiva são as discussões do estado de consciência atado ao tempo.
O ego trata o momento presente de três maneiras: como um meio para alcançar um fim, um obstáculo ou um inimigo. Vamos observar cada um desses padrões individualmente para que possamos reconhecer qual deles está operando em nós e… decidir mais uma vez.
Na melhor das hipóteses, para o ego, o momento presente é o útil apenas como um meio para alcançar um fim. Ele nos leva a algum ponto no futuro que é considerado mais importante, embora o futuro nunca chegue, a não ser como o momento presente – portanto, ele nunca passa de um pensamento na nossa cabeça. Em outras palavras, jamais permanecemos plenamente aqui porque estamos sempre ocupados tentando chegar a algum lugar.
Quando esse padrão se torna mais pronunciado, e isso é bastante comum, o momento presente é considerado um obstáculo a ser superado e é tratado como tal. Enquanto surgem a impaciência, a frustração e a tenção permanente. Na nossa cultura, essa é a realidade cotidiana de muitas pessoas, seu estado natural. A vida, que é agora, é vista como um “problema”, e nós passamos a habitar um mundo de obstáculos que precisam ser resolvidos antes que possamos ficar felizes, satisfeitos e realmente começar a viver - ou pelo menos é nisso que acreditamos. Porém, a questão é o seguinte: para cada dificuldade que solucionamos, outra surge do nada. Uma vez que um momento presente é encarado como um problema, os transtornos podem, não ter fim. “Eu serei qualquer coisa que você quiser que eu seja, diz a Vida, ou o Agora. “Vou tratá-lo do modo como você me trata. Se você me vê como um estorno, eu serei um estorno para você. Se me trata como um empecilho, serei um empecilho.”
Na pior das hipóteses, e isso também é muito comum, o momento presente é tratado como um inimigo. Se odiamos o que estamos fazendo, reclamamos do ambiente onde nos encontramos, amaldiçoamos as coisas que estão acontecendo ou aconteceram ou se nosso diálogo interior consiste no que deveria ser e no que não deveria ser, em culpar e acusar, é porque estamos discutindo com o que é, com o que já é como tem que ser. Estamos convertendo a Vida num inimigo, e ela diz: “Como a guerra é o que você quer, a guerra é o que terá.” A realidade exterior, que sempre reflete para nós o estado em que nos encontramos interiormente, é então sentida como hostil.
Uma pergunta essencial que é devemos nos fazer com frequência é: qual é o meu relacionamento com o momento presente? Depois, precisamos ficar atentos para descobrir a resposta. “Será que estou tratando o Agora como um simples meio para alcançar um fim? Será que vejo como um obstáculo? Será que o estou transformando num inimigo?” Como o momento presente é tudo o que sempre temos, uma vez que a Vida é inseparável do Agora, o verdadeiro significado daquela pergunta é: qual é meu relacionamento com a vida? Essa indagação é uma maneira excelente de desmascararmos o ego dentro de nós e avançarmos para o estado de presença. Embora ela não incorpore a verdade absoluta (em última análise, nós e o momento presente somos uma coisa só) é um indicador útil que nos coloca na direção certa. Pergunte isso a si mesmo até que não considere mais necessário.
Sabe como você pode superar a disfunção no seu relacionamento com o momento presente?
A coisa mais importante é detectá-la em si mesmo, nos seus pensamentos e nas suas ações. No instante em que vê que há é um distúrbio na sua relação com o Agora, você está presente. Essa visão assinala o surgimento da presença. Nesse instante, a disfunção começa a se dissipar. Algumas pessoas riem muito quando observam isso. Com a visão surge o poder da dar escolha - a decisão de dizer sim ao Agora, de torná-lo seu amigo.”










Comentários