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POSITIVE DAY, LEITORES E COMPARTILHADORES (CONTINUAÇÃO - 4)

jjuncal10

ALESSANDRA CAMARA - Bachelor of Science in Psychology - Graduated: May 2016 Missouri State University – Springfield, MO 

Associates of Arts - Associates of Independent Studies Graduated: May 2014  

Ozark Technical Community College - Springfield, MO 

Professional Coach Certification - Professional Executive Coach Certification - Professional Master Coach Certification  


Vocês estão aqui para a continuação de uma leitura simples, curta e repleta de momentos incríveis. Minha humilde sugestão é que leiam devagar. Assim, seu coração ficará em paz para aprender algo que talvez seja novo e impactante para muitos ou, quem sabe, apenas um complemento do que já o vivem.  


    O livro que estou compartilhando com vocês chama-se Um Novo Mundo: O Despertar de uma Nova Consciência, escrito por Eckhart Tolle. Acredito que cada capítulo deste livro tem um propósito único para as vidas aqui presentes, neste momento.  


Sintam-se leves como se estivessem nas nuvens e vamos juntos continuar nos alimentandos com o que entendemos hoje ser o maior poder da nossa existência: a consciência.  

    

Livro: Um Novo Mundo de Eckhart Tolle  

Capítulo 2, páginas 28 e 29  

  

EGO: O ESTADO ATAUL DA HUMANIDADE  


As palavras, não importa se são verbalizadas e transformadas em sons ou se permanecem como pensamentos, podem lançar um encanto quase hipnóticos sobre nós. É muito fácil nos perdermos por causa delas, sermos hipnotizados pela crença implícita de que, quando vinculamos um termo a alguma coisa, sabemos o que ela é. Mas na verdade, não sabemos. Apenas encobrimos o mistério com um rotulo. Tudo - um pássaro, uma árvore, uma simples pedra e, certamente um ser humano - é, em última análise, incognoscível. Isso ocorre porque todas as coisas tem uma profundidade insondável. Tudo o que podemos perceber, sentir e pensar a respeito é a camada superficial da realidade, menos do que a ponta do iceberg. 


        Sob a aparência superficial, todas as coisas estão ligadas não apenas a tudo o que existe como também à Origem de toda a vida da qual procedemos. Até mesmo uma pedra - e mais facilmente uma flor ou um pássaro - pode nos mostrar o caminho de volta a Deus, a Origem, a nós mesmos. Quando olhamos para algo assim ou o seguramos e depois o deixamos se impor uma palavra nem um rótulo mental, uma sensação de assombro, de maravilha, surge dentro de nós. A essência desse elemento comunica-se conosco de modo silencioso e reflete nossa própria essência para nós. Isso que é o que os grandes artistas sentem e conseguem transmitir com sua arte. Van Gogh não disse "isso é apenas uma cadeira velha". Ele olhou, e olhou, e olhou. E sentiu a Existência dessa cadeira. Depois, sentou-se de frente para a tela e pegou o pincel. A cadeira em si tinha um valor irrisório. A pintura desse mesmo objeto vale hoje milhões de dólares. 


         Sempre que não encobrimos o mundo com palavras e rótulos, retorna a nossa vida a sensação do milagre, que foi perdida muito tempo atrás, quando a humanidade, em vez de usar o pensamento, deixou-se possuir por ele. Uma profundidade volta à nossa vida. As coisas recuperam sua novidade, seu frescor. E o maior de todos os milagres é vivenciar o eu essencial antes de quaisquer palavras, pensamentos, rótulos mentais e imagens. Para que isso aconteça, precisamos desvincular nossa percepção do eu - da Existência - de todas as coisas que se mostram ou se identificam com ele. Este livro está tratado justamente dessa separação. 


        Quanto mais rápidos somos em ligar rótulos verbais ou mentais a coisas, pessoas ou situações, mais superficial e sem vida nossa realidade se torna. Assim, mais fracos nos mostramos em relação a ela, ao milagre da vida que continuamente se desenrola dentro de nós e ao nosso redor. Com essa atitude, podemos ganhar inteligência, mas perdemos sabedoria, assim como alegria, amor, criatividade e vivacidade. Essas qualidades ficam ocultas na lacuna silenciosa entre a percepção e a interpretação. É evidência que necessitamos usar palavras e pensamentos.  Ambos têm sua própria beleza; no entanto, será que precisamos ser aprisionados por elas? 


        As palavras reduzem a realidade a algo que a mente humana é capaz de entender, o que não é muita coisa. A linguagem consiste em cinco sons básicos que se originam nas cordas vocais. Elas são as vogais a, e, i, o, u.  Os outros sons são consoantes produzidos pela pressão do ar: s, f, g, e assim por diante. Você acredita que uma combinação desses sons básicos é suficiente para explicar quem você é, o propósito supremo do universo ou até mesmo, o que uma árvore ou uma pedra são em essência? 










 
 
 

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