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POSITIVE DAY, LEITORES E COMPARTILHADORES (CONTINUAÇÃO - 5)

jjuncal10

ALESSANDRA CAMARA - Bachelor of Science in Psychology - Graduated: May 2016 Missouri State University – Springfield, MO 

Associates of Arts - Associates of Independent Studies Graduated: May 2014  

Ozark Technical Community College - Springfield, MO 

Professional Coach Certification - Professional Executive Coach Certification - Professional Master Coach Certification  


Vocês estão aqui para á continuação de uma leitura simples, curta e repleta de momentos incríveis. Minha humilde sugestão é que leiam devagar. Assim, seu coração ficará em paz para aprender algo que talvez seja novo e impactante para muitos ou, quem sabe, apenas um complemento do que já o vivem.  


    O livro que estou compartilhando com vocês chama-se Um Novo Mundo: O Despertar de uma Nova Consciência, escrito por Eckhart Tolle. Acredito que cada capítulo deste livro tem um propósito único para as vidas aqui presentes, neste momento.  


Sintam-se leves como se estivessem nas nuvens e vamos juntos continuar nos alimentando com o que entendemos hoje ser o maior poder da nossa existência: a consciência.  

    

Livro: Um Novo Mundo de Eckhart Tolle  

Capítulo 2, páginas 29 á 32 

"O EU ILUSORIO 


A palavra "eu" incorpora o maior erro e a verdade mais profunda, dependendo de como é utilizada. No uso convencional, não é só um dos termos empregados com mais frequência (juntamente com as palavras correlatas "mim", "meu", "comigo", etc.,) como é um dos mais enganosos. Na sua aplicação contínua natural. "eu" contém o erro primordial, uma percepção equivocada de quem a pessoa é, um sentido ilusório da identidade.  Isso é o ego. É o que  Albert Einstein, que possuía um admirável entendimento não só da realidade do espaço e do tempo como da natureza humana, chamou de "ilusão de ótica da consciência". Essa identidade ilusória se torna então a base de todas as interpretações - ou melhor, das más interpretações -  posteriores da realidade, de todos os processos de pensamento, das interações e dos relacionamentos. A realidade do indivíduo passa a ser o reflexo da ilusão original. 


      O lado bom disso é que se formos capazes de reconhecer a ilusão como tal, ela se dissolverá. A identificação da ilusão é seu fim. Sua sobrevivência depende do nosso erro em considerá-la a realidade. Quando compreendemos quem não somos, a realidade do que somos aparece por si mesma. Isso é o que acontecerá enquanto você estiver lendo devagar e cuidadosamente este capítulo e o próximo, que tratam do mecanismo do falso eu a que chamamos ego. Assim, qual é a natureza dessa identidade ilusória? 


      Aquilo a que costumamos nos referir quando dizemos "eu" não é quem nós somos. Por um ato monstruoso de reducionismo, a profundidade infinita de quem somos confundiu-se com um som produzido pelas cordas vocais ou pelo pensamento. do "eu" na nossa mente e com qualquer outra coisa com que o "eu" esteja identificado. Portanto, a que se referem o "eu" comum e os termos relacionados "mim", "meu" ou "comigo"? 


      Quando uma criança aprende que uma sequência de sons produzidos pelas cordas vocais dos pais é o seu nome, ela começa a fazer com que uma palavra, que na sua mente se torna um pensamento, corresponda a quem ela é.  Nessa fase, algumas crianças se referem a si mesma na terceira pessoa. "João está com fome."  Pouco tempo depois, aprendem a palavra mágica  "eu" e a equiparam  ao seu nome, ao qual já atribuíram o significado de quem elas são. Então outros pensamentos aparecem e se fundem com a percepção original do "eu". O passo seguinte são pensamentos de "mim" e "meu " para designar as coisas que, de alguma forma, são parte do "eu".  Isso é a identificação com objetos, o que significa conferir as coisas -  em última análise, pensamentos que representam coisas - uma percepção do "eu",  extraindo assim uma identidade delas. Quando algo que a criança chama de "meu brinquedo" se quebra ou é tirado dela, surge um intenso sofrimento. Não porque o objeto tenha um valor intrínseco - a criança logo perde o interesse por ele e o substitui por outro item qualquer  - , e sim por causa do pensamento "meu".  O brinquedo torna-se parte do desenvolvimento da percepção da identidade, do "eu". 


      Desse modo, a medida que a crença, o pensamento original do "eu" atrai outros pensamentos para si mesmo a passa a se identificar com diversos elementos, como nacionalidade, gênero, raça, religião, profissão, bem materiais, o corpo percebido pelos sentidos, etc.  Outras coisas com as quais o "eu" se identifica são papéis -  mãe,  pai,  marido,  esposa,  e assim por diante  -, opiniões e conhecimento acumulados, o gostar e o não gostar, além de fatos que acontecem no passado e cuja lembranças são pensamentos que posteriormente definem a percepção da identidade como "eu e minha história". Esses são apenas alguns dos aspectos dos quais as pessoas extraem sua percepção de quem elas são. .No fim das contas, elas não passam de pensamentos reunidos de maneira precária por conterem todo o sentido da identidade egóica.. Essa construção mental é aquilo a que em geral alguém se refere quando diz "eu".  Para ser mais preciso: na maior parte do tempo, não é a pessoa que está falando quando pronuncia ou pensa "eu", mas algum aspecto dessa construção menta, a identidade egóica. Após o processo de despertar,  a palavra "eu" ainda é usada, no entanto ela passa a vir de um lugar muito mais profundo dentro de nós. 


      Quase todas as pessoas estão identificadas com o fluxo incessante da mente, do pensamento compulsivo,  em sua maior parte repetitivo e sem importância.  Não existe nenhum "eu"  fora dos seus processos de pensamento e das emoções que os acompanham.  E é isso o significado de ser espiritualmente inconsciente.  Quando informadas de que existe uma voz na nossa cabeça que nunca para de falar, as pessoas costumam ter duas reações:  ou pergunta "que voz" ou a negam com raiva -  e isso,  sem dúvida, é a própria voz, aquela que pensa,  a mente não observada. Podemos considerá-la quase uma entidade que se apossou das pessoas. 


      Há quem nunca se esqueça da primeira vez que conseguiu romper a identificação com seus pensamentos, momento em que foi capaz de sentir brevemente a mudança de identidade, deixando de ser o conteúdo da sua mente para se tornar a consciência lá no fundo. No caso de outros indivíduos isso acontece de uma maneira tão sutil que eles mal percebem ou apenas notam uma abundância de alegria ou paz interior sem saber o que originou esses sentimentos."









 

 
 
 

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