
JUNCAL
Seria doce ou amargo,
Dependendo da preferência
De cada um
E do humor!
Seria um café
Ou cafezinho de mineiro
No velho coador
Bem a moda antiga
Hoje, o amor pode vir
Em máquinas elétricas
Cafeteiras a gás ou não
Mas tudo com ritmo
O café desperta o amor...
Como se fosse mágica
Com açúcar, adoçante ou puro
Cria paixões e dependências
Tem que saber dosar
Não pode embriagar
Ainda mais em tempos de carestias
A vida não é mole não!
O amor ferve em água quente
E, quando se mistura com o pó
Torna-se uma delícia.
E até frio alguns tomam
Com a expectativa de deixar
O amor acedendo dentro do corpo
Usando toda energia fornecida
Como um ponto de esperança
No amor aprendemos
O que é gosto e desgosto
O café mal passado
Não desce bem e pode causar azia
O tempo é passageiro
E no amor, tem que ser feito com carinho
O café não pode escorrer por fora
E muito menos ter o coador furado
Um erro, um vacilo
E o amor se põe a perder
E não adianta requentar...
O sabor volta modificado
A cafeína bem dosada
Fortalece o amor
O café bem plantado
Dá bons frutos
Tudo isso, junto e misturado
Faz uma excelente presença
Deliciar o amor
É puro êxtase
Escatima, nesse caso
Passa longe
Não há tributos e nem taxas
Capaz de derrubar o amor
Pois o café é a alma do amor
Mesmo sendo solúvel
O café mete bronca
Pois tudo por amor
Depende da dose certa de café
Caristia, pode se transformar em Carístia
O café, oh o café!
Tem sua hora e seu lugar
Taxas e tributos
Não vão te apagar
O amor sempre vence!
A situação cria intrigas
Mas a oposição tem posição
O cafezinho feito na hora certa
Desperta sentimentos cabíveis
No coração da gente!







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