
JUNCAL
Seria como voltar a ser criança
Uma folha de papel
Um lápis preto para o contorno
E muitos lápis de cores
Seria uma pintura fenomenal
Usando o mistério e muita criatividade
Tornando possível
Todos os nossos sonhos
Como nas pinceladas de Leonardo da Vinci
Compondo a “MONA LISA”
Em uma época sem igual
E hoje esquecida, ou desaquecida
Iria também mais a frente
Com o grande Pablo Picasso
Referenciando com elegância
A “MULHER NO ESPELHO”
Cada traço com perfeição
Entusiasmo e alegria
Seria a busca da perfeição
Do tudo mágico e completo
Um sonho que temos
Principalmente, quando acordados estamos
Valendo a pena sonhar
Sem pensar que podemos ser iludidos
O que na maioria das vezes acontece
Quando criamos a mulher ideal
E vemos escorrer como tinta rala
Que danifica a qualidade da obra
Trazendo tristeza, decepções e calundu
Em uma obra de ficção
Que tinha tudo para dar certo
Mas não há perfeição, só tem o desejo
Como Henri Rousseau
Usando da arte NAÏF
Por descuido, desconhecimento, tendências
Figurativas ou não
Um apanhado do que desejamos
Fica na alegria do sonhar
Planejar, desejar
Mas a realização é um conto de fadas
Os dias passam, passam e passam...
Ficamos a pensar
Poderia ser, ter, um final diferente
Mas a tela, não aderiu a tinta das pinceladas
Pois a realidade é nua
E desnudada é nossa ambição
Sem nenhuma compaixão
Como é amargo ficar PENSANDO







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