
JUNCAL
Seria um perigo
Uma forma por e contrapor
Tanta coisa poderia acontecer
Confrontando qualquer sentimento
Qualquer dificuldade existente
O suborno estaria presente
Como forma de amaciar
E melindrar a outra parte
A virilidade, a voz alta em apartes
Seriam em frequência
Impertinente com o amor
Como se relacionasse só
O outro lado
Sempre estaria em desvantagem
Por ameaça, conluio, medo, desconforto
Contrapondo assim a todos os princípios
A outra parte só iria se sujeitar
Aos desejos e estímulos
Do dominador
Que sabe tirar proveito
De situação existente
Conhecendo bem a outra parte
Aproveitaria tirando vantagens
De quem tudo faz por amor
Pela inocência e desconhecimento
Ah política, ah política ...
Usando seus trejeitos
Para enganar, cobiçar
Tudo que deseja
Fazendo perdurar
Com um jeitinho aqui, outro ali
E o outro lado sofrendo calado
Sem ter reação e ação
Se o amor fosse política
Definitivamente seria o fim
Seus comandantes ditariam regras
Não respeitando princípios
Teria sempre alguém
Passando pano
Fazendo uma gracinha
E uma gracinha como agrado
E o triste, que sem apoio
A outra parte fica preso a situação
Mantém-se sem comer, pois é dependente
O amor manda e isso é obediência
O corpo perfeito causa dor
A submissão fica explícita
Calculada ao longo do tempo
E aplicada com desconsideração
Assim se apresenta esse amor
Apoiado por outros seres desprezíveis
Que fazem do amor gato e sapato
E castigam quem realmente amam
Não precisaria de votos para amar
Pois seria só dizer a frase mágica
DANÇOU MANÉ
E estaria preso ao amor







Comments