
CELESTE BASTOS - POETISA
Eu sempre pensei que nasci debaixo de uma árvore
No colo da mais bela negra que eu amei
Meu mar era uma lama macia onde eu me banhei
A cor da minha pele era como bronzear a terra molhada
Sorria e observava calado
Gritava sem soletrar as palavras
A minha paixão pelas palavras começava a nascer
Comecei a observar as letras e da vida a palavra
Eu gritava com todos os meus silêncios
Sem entender me apaixonei pela literatura e pela filosofia da vida
Não foi me dado todo o tempo de estudar
Mas mesmo assim escrevi no papel rasgado
Versos que na caixinha eu guardei em segredos
Estava tudo que amo a poesia
Tanto tropeços tantos erros
Mas no meu coração grita
Salve poesia dos meus silêncios
Escrevi minhas críticas com coragem
E sangrei o papel com as minhas angústias
Com meus amores gritei
Hoje eu sou pensamentos de versos
Meu coração bate tão forte que preciso gritar eu amo a poesia
Salve-me poesia dos meus silêncios pois eu quero gritar e sorrir






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