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VAGABUNDO em 3 atos

jjuncal10

JUNCAL


1º ATO

Se és errante

És taxado,

Como vagabundo

Porque?

Errante em meu dicionário,

Andar sem destino

Cometer erros,

Que aos olhos de alguns,

É um mero vagabundista.

O vagabundo é visto

Com olhos reprovadores,

De quem não conhece, acompanha

Ou simplesmente

Por quem não quer ter suas razões.

A razão nos permite

Resolver problemas

Formar conceitos

Que na maioria das vezes

Vão contra outras opiniões.

A razão nos traz

Uma explicação racional, logica

E que não se pode aplicar a todos,

Por isso, um desencontro de pensamentos.

Vagabundo, uma forma descontrolada

Que usadas por pessoas

Tentam diminuir,

Que tem em sua razão,

Outras razões.

2º ATO

O vagabundo profissional

Normalmente encontrado,

Nos meios políticos

E agora com mais frequência

No nosso meio jurídico.

Aparece agora o vagabundo “cem razões”

Aquele, que para aparecer

Não importa no que pisa,

Só, o que o poder lhe permite.

Perdeu o princípio, a dignidade

Pois os seus encantos

É uma vagabundagem só.

Atingindo para alcançar

Teorias conspiratórias.

Vagabundos de carteirinhas

A que tudo é permitido,

Usam o nosso dinheiro

E o usam contra nós.

Vagabundos de troca-troca

Cada um com seus dossiês

Assim, cada um impede o outro

De acabar a VAGABUNDAGEM.

Umas dulcíssimas aventuras constroem

Um segurando o rabo do outro

Assim, ninguém a lugar chega

Para variar, suas razões prevalecem.

Triste sina a nossa

Vemos políticos e judiciário

Fazendo o que bem querem

E nós ameaçados,

Por um bando de vagabundos.

Esse troço há de parar,

Pois vagabundo tem seu lugar

Não é a frente e nem atrás

Mas no fundo de um camburão

Para alivio da nação.

3º ATO

Como se tornar um vagabundo?

Enganando, usurpando, mentindo,

Vitimizando, explorando, aproveitando,

Corrompendo, fingindo, amaldiçoando...

Algumas vezes passando,

Por vagabundo de estimação!

O vagabundo profissional

Que busca vantagem em tudo.

Vagabundo que por tempos

Vem BANDIDANDO!

Levando na lábia e na cara de pau,

Promessas não realizáveis.

Vagabundo sim,

Tirando dinheiro de casa

Beneficiando alguns vizinhos

Por ideologias, vantagens

E uns belos trocados no bolso.

Que vagabundo é esse

Beneficiando só sua gang

Ignorando as necessidades da casa

E corrompendo os fracos.

Vagabundo repleto de puxas sacos.

Vende o que não lhe pertence,

Doa o que não lhe pertence

Subestimando os donos da casa.

Vagabundo sem nenhum pudor

Reverenda uma branquinha

Atropela suas palavras,

As vezes como um “mixado”

Outras vezes com marca de urina.

Vagabundo de plantão

Tem nas mãos um caminhão

De homens outrora respeitáveis

Que hoje são fantoches vendidos!

Vagabundo visto

Como obra prima,

Por uma gestão enganosa

Uma ilusão beirando a perfeição,

Mas não passa de devorador

De tudo que não lhe pertence.

No esquecimento não estamos.

E é bem lembrado

Que vagabundo de estimação

Não é mais uma opção!



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