
JUNCAL
1º ATO
Se és errante
És taxado,
Como vagabundo
Porque?
Errante em meu dicionário,
Andar sem destino
Cometer erros,
Que aos olhos de alguns,
É um mero vagabundista.
O vagabundo é visto
Com olhos reprovadores,
De quem não conhece, acompanha
Ou simplesmente
Por quem não quer ter suas razões.
A razão nos permite
Resolver problemas
Formar conceitos
Que na maioria das vezes
Vão contra outras opiniões.
A razão nos traz
Uma explicação racional, logica
E que não se pode aplicar a todos,
Por isso, um desencontro de pensamentos.
Vagabundo, uma forma descontrolada
Que usadas por pessoas
Tentam diminuir,
Que tem em sua razão,
Outras razões.
2º ATO
O vagabundo profissional
Normalmente encontrado,
Nos meios políticos
E agora com mais frequência
No nosso meio jurídico.
Aparece agora o vagabundo “cem razões”
Aquele, que para aparecer
Não importa no que pisa,
Só, o que o poder lhe permite.
Perdeu o princípio, a dignidade
Pois os seus encantos
É uma vagabundagem só.
Atingindo para alcançar
Teorias conspiratórias.
Vagabundos de carteirinhas
A que tudo é permitido,
Usam o nosso dinheiro
E o usam contra nós.
Vagabundos de troca-troca
Cada um com seus dossiês
Assim, cada um impede o outro
De acabar a VAGABUNDAGEM.
Umas dulcíssimas aventuras constroem
Um segurando o rabo do outro
Assim, ninguém a lugar chega
Para variar, suas razões prevalecem.
Triste sina a nossa
Vemos políticos e judiciário
Fazendo o que bem querem
E nós ameaçados,
Por um bando de vagabundos.
Esse troço há de parar,
Pois vagabundo tem seu lugar
Não é a frente e nem atrás
Mas no fundo de um camburão
Para alivio da nação.
3º ATO
Como se tornar um vagabundo?
Enganando, usurpando, mentindo,
Vitimizando, explorando, aproveitando,
Corrompendo, fingindo, amaldiçoando...
Algumas vezes passando,
Por vagabundo de estimação!
O vagabundo profissional
Que busca vantagem em tudo.
Vagabundo que por tempos
Vem BANDIDANDO!
Levando na lábia e na cara de pau,
Promessas não realizáveis.
Vagabundo sim,
Tirando dinheiro de casa
Beneficiando alguns vizinhos
Por ideologias, vantagens
E uns belos trocados no bolso.
Que vagabundo é esse
Beneficiando só sua gang
Ignorando as necessidades da casa
E corrompendo os fracos.
Vagabundo repleto de puxas sacos.
Vende o que não lhe pertence,
Doa o que não lhe pertence
Subestimando os donos da casa.
Vagabundo sem nenhum pudor
Reverenda uma branquinha
Atropela suas palavras,
As vezes como um “mixado”
Outras vezes com marca de urina.
Vagabundo de plantão
Tem nas mãos um caminhão
De homens outrora respeitáveis
Que hoje são fantoches vendidos!
Vagabundo visto
Como obra prima,
Por uma gestão enganosa
Uma ilusão beirando a perfeição,
Mas não passa de devorador
De tudo que não lhe pertence.
No esquecimento não estamos.
E é bem lembrado
Que vagabundo de estimação
Não é mais uma opção!





Comments