- 8 de out.

JOSÉ WALTER PIRES
SOCIÓLOGO, ADVOGADO, POETA, CORDELISTA E ESCRITOR
MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL
O dia do nordestino
Esse povo renitente
Dessa vasta região
Com o seu sol inclemente
Que cresta sem piedade
Todo o seu solo potente.
.
Assim, sendo o nordestino
Viveu sempre na labuta
Buscando a sobrevivência
Pela costumeira luta
Misturado ao misticismo
Que da miséria resulta.
Impera a desigualdade
Mantida pelos poder
Daqueles que são mais fortes
No mandar e obedecer
Como se fosse o destino
Sem jamais arrefecer.
A história assim se fez
Como consta dos anais
Do império português
Em tempos coloniais
Pelas mão da escravidão
Desses povos ancestrais.
Essa mancha permanece
Profundamente incrustada
Na consciência nativa
Desta Pátria idolatrada
Dando origem ao preconceito
Que jamais foi apagada.
Mas não se pode negar
A força da natureza
Que protegeu esse povo
Na sua extrema pobreza
Numa luta desmedida
Demonstrando fortaleza.
Além dessas mazelas
Enfrentadas na jornada
Numa eterna dependência
Ao “Deus dará” agarrada
Esse povo não perdeu
A esperança tão minguada
O sentimento nutrido
É de uma Nação verdadeira
Na união do seu povo
Pela garra rotineira
Do seu valor e importância
Para a história brasileira.
Mais que tudo um ufanismo
De quem nasceu nordestino
Levando dentro do peito
Todo esse amor genuíno
Entranhado nesse povo
Que é muito além do destino.
Deixo aqui esta mensagem
Como desejo velado
Para a nação nordestina
Neste dia consagrado
Trazida no calendário
De um futuro laureado!






- 8 de out.

Por CARLOS AROUCK
FORMADO EM DIREITO E ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
DE QUE BRASIL ESTAMOS FALANDO?
O Estadão escreveu que, quando o bolsonarismo perde, o Brasil ganha. Mas de qual Brasil se trata? Certamente não do Brasil real, que acorda cedo, trabalha, paga impostos e carrega o país nas costas. O que eles têm em mente é o Brasil da elite burocrática, política e midiática, que sempre viveu de um sistema privilegiado e blindado contra vozes externas.
Qual teria sido o grande “mal” do bolsonarismo? Polarizar o país, romper a “paz institucional”? Ou, pela primeira vez, dar voz a milhões de brasileiros que estavam condenados ao silêncio? O incômodo não está no que o bolsonarismo destruiu, mas no que ele se recusou a aceitar: a domesticação pelo sistema.
No Brasil, toda causa legítima, seja em defesa da mulher, do autista ou do deficiente visual, acaba absorvida pelo Estado. Transformam-se em ONGs dependentes de verbas públicas e, assim, perdem a autonomia. O que nasce como movimento social termina aprisionado na burocracia estatal. É sufocamento por assimilação. O bolsonarismo quebrou essa lógica. Manteve-se orgânico, popular, incontrolável. Justamente por isso, é desqualificado diariamente.
Até pouco tempo, a posição do Partido Liberal era seguir o que Bolsonaro decidisse. Diziam que estavam fechados com o ex-presidente. Mas até o momento não se manifestaram nem com uma moção de repúdio à sua condenação. A lógica é sempre a mesma: quando Bolsonaro diz o que agrada ao partido, é líder incontestável; quando resiste, criticam.
A chamada “anistia light” não é anistia. É maquiagem. Uma manobra para preservar o regime sem mudar o regime. Bolsonaro entendeu isso. Não é ele que precisa de ajustes é o sistema que tenta esconder sua própria violência.
Vale lembrar: 27 anos de pena equivalem a uma sentença de morte política. Reduzir para 16 anos pode parecer menos grave, mas, na prática, legitima abusos sob a etiqueta de “dosimetria”. Endossar isso é normalizar o arbítrio.
É possível reconhecer erros. Bolsonaro acreditou que poderia enfrentar as forças não eleitas sem alianças sólidas fora dele. Confiou que a Justiça respeitaria as regras, quando o jogo já estava marcado. Subestimou a força dos bastidores e o empenho das elites em defender privilégios.
Foram erros de cálculo, não de caráter. Ele apostou na franqueza e recusou os atalhos que o sistema oferece. Se tivesse adotado a esperteza dos bastidores, talvez hoje não estivesse sob ataque. Mas teria perdido justamente o que o diferencia, que é a recusa em ser domesticado.
Por isso, a resposta à pergunta “Bolsonaro errou?” é dupla: sim, errou ao confiar em um sistema que queria destruí-lo; mas não errou ao resistir à maquiagem que pretende legitimar esse mesmo sistema.
No fim, a discussão não é se Bolsonaro errou. O dilema real é outro: vamos aceitar a maquiagem que protege o sistema ou teremos coragem de exigir a verdade dura, incômoda, mas capaz de transformar o Brasil?







Veronica de Oxosse Íyálorixá no Ilê Igba Òmó Aro Omin
Professora e Ativista do Movimento Mulheres Negras e luta contra a Intolerância Religiosa! Componho o Coletivo de Mulheres “Curicas Empoderadas”, atuante na área de palestras sobre autoestima e Empoderamento feminino
CONECTE-SE COM A ENERGIA DOS ORIXÁS
Outubro é o mês do desbravamento, um portal vibracional que convida ao recomeço e à colheita de boas oportunidades. Para sintonizar sua jornada com a abundância e abrir os caminhos da prosperidade, o segredo reside no poder ancestral e sagrado das ervas.
Neste mês, celebramos o dia 5 de outubro, dedicado a São Benedito, que no sincretismo religioso representa Ossain, o Orixá detentor de todo o conhecimento e poder das folhas. Essa conexão reforça a força do seu ritual, pois ele carrega a sabedoria fitoterápica e a energia vital necessárias para abrir seus caminhos.
Além disso, até o dia 7 de outubro, a energia da Lua Cheia está em seu ápice, potencializando qualquer ritual de atração e crescimento. A fase Cheia é o momento ideal para a expansão, a realização plena e para pedir por tudo o que se deseja ver crescer e florescer na vida.

O banho que você vai aprender hoje é uma verdadeira conexão com a força da natureza, combinando quatro folhas poderosas, reverenciadas tanto na tradição esotérica quanto nas práticas do Candomblé: louro, manjericão, alecrim e folha de laranjeira. Juntas, elas formam um amálgama de sorte, fartura e boas vibrações, atraindo o crescimento financeiro, a segurança material e a confiança inabalável para concretizar seus objetivos.
Banho de Prosperidade: A Força da Natureza em Seu Axé de Outubro
Prepare seu espírito e seu corpo para receber o Axé (força, energia vital) dessas folhas sagradas:
Você vai precisar:
* 3 litros de água mineral ou filtrada
* 3 folhas de Louro (Representa a vitória e a abertura de caminhos)
* 1 punhado de Manjericão fresco (Erva ligada à fartura e à alegria, comumente associada a Oxum ou Xangô)
*1 punhado de Alecrim fresco (Poderoso energizante, ligado à força vital e ao Orixá Ogum, o Senhor dos Caminhos)
* 5 folhas de Laranjeira (Atraem a sorte, a doçura e a prosperidade)
Passo a passo do Ritual:
1. Aqueça a Água: Coloque os três litros de água em um recipiente de ágata (panela) e leve ao fogo. Enquanto a água aquece, concentre-se na sua intenção. Visualize seus desejos de prosperidade já realizados, sentindo a emoção da vitória e da fartura.
2. Infusão Sagrada: Assim que a água começar a levantar fervura, desligue o fogo imediatamente. Adicione as folhas, respeitando o poder de cada uma. O Louro para abrir as portas, o Manjericão para chamar a fartura, o Alecrim para fortalecer sua vitalidade e a Laranjeira para trazer a doçura e a sorte.
3. Consagração: Misture as ervas com uma colher de pau ou com a mão, sempre no sentido horário (para atrair), com a mente focada na abundância que você deseja. Cubra parcialmente o recipiente e deixe a infusão repousar por, no mínimo, 15 minutos, permitindo que o Axé das folhas se liberte na água.
4. O Banho Higiênico: Tome seu banho de higiene habitual, limpando o corpo físico. Este é o momento de descarregar as energias densas, preparando sua aura para receber o banho de encanto.
5. A Irradiação da Prosperidade: Com o corpo limpo, e a água do banho em temperatura agradável, despeje a mistura da cabeça para baixo, em movimentos suaves e lentos. As ervas utilizadas (Louro, Manjericão, Alecrim e Laranjeira) são consideradas neutras e elevadas, atuando como um verdadeiro 'Axé' de sorte e abertura total de caminhos, por isso podem tocar o Ori, atraindo a prosperidade para todos os seus pensamentos. Sinta a energia envolvendo você.
6. Absorção: Não use a toalha. Deixe que o corpo seque naturalmente para que a força, o Axé, das ervas seja completamente absorvido pela sua pele e seu campo energético.
7. Dispensa: Recolha os resíduos das folhas e descarte-os na natureza (em um jardim, vaso ou gramado) ou no lixo orgânico. Agradeça em voz alta às ervas e às forças espirituais pelas oportunidades e pelo crescimento que se manifestarão.
Dica de Poder e Expansão
Para potencializar o efeito do seu ritual, realize este banho em uma quinta-feira. Este dia é regido pelo planeta Júpiter, a força celeste da expansão, da abundância e da sabedoria. A energia de Júpiter amplifica o efeito das ervas, reforçando a atração de dinheiro e crescimento para sua vida.
Em resumo, este banho de ervas é uma prática ancestral e poderosa de sintonização. Use a força da Lua Cheia até o dia 7 e a vibração do mês de Outubro para magnetizar sua vida com a prosperidade que você merece. Que seu caminho seja de muito Axé e Fartura!

























