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MARCELO BRASILEIRO - CIDADÃO

Militar da reserva das forças armadas - Advogado com especialização em direito Marítimo, Direito Ambiental

Pós graduado pela Escola da Magistratura do Estado do Espírito Santo


João Baptista de Oliveira Figueiredo era fruto da mescla de uma sólida formação militar, da experiência administrativa e de toda a prudência e coerência que o identificam como um dos mais proeminentes líderes que a nação brasileira foi capaz de produzir e como resultado disso tudo, ele tinha visão.  

  

Muito mais que intuição, o General Figueiredo tinha bem clara a visão sobre tudo que iria decorrer do reconhecimento institucional de uma das maiores e mais nocivas organizações criminosas que já existiu em nosso país. 

  

Só o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) perdem para o PT em dinheiro, em número de asseclas, de "colaboradores" e no método.  

  

Se o PCC e o CV (juntos) usassem a mesma metodologia que o PT, os cartéis de Cali, Culiacán e de Sinaloa (Colômbia e México) iriam parecer fichinha de mesa de bilhar. 

  

E vejam que João Baptista de Oliveira Figueiredo nem mesmo detinha as temporais (e históricas) condições de fazer tal abordagem, visto que nem uma das duas menores organizações criminosas ainda existiam e como hoje pensamos (pensamos) que às conhecemos.  

  

Contudo, João Figueiredo (o General Figueiredo) já antevia boa parte das mazelas e de que todas elas em conjunto reunidas (a tragédia) que viria como natural resultado da institucionalização dessa ORCRIM falsamente denominada de partido político.  

  

Hoje, ante à iminência de que as duas menores organizações criminosas (PCC e CV) sejam reunidas em uma só, para assim formar algo com intrusão nos assuntos e na economia dos entes federativos de Direito Interno Público (União, Estados e Municípios), em uma tacada que os colocará no mesmo patamar da Cosa Nostra na Itália e nos EUA, o PT já nos idos da década de 1980 e mesmo sem os fuzis, granadas, arrastões, assassinatos, dos furtos e roubos de veículos para financiar o comércio de drogas ilícitas, o PT iniciou tudo isso bem lá atrás e apenas optou pelo caminho inverso e todos os deslavados escândalos de corrupção vistos desde que Lula assumiu seu primeiro mandato (Petrolão, Mensalão, rombos nos fundos de pensão de diversas estatais e de empresas públicas), são a prova de todas as conclusões às quais apresentamos. 










Por Nelson Neves - Pedagogo, Pós-graduado em Coordenação Pedagógica, Escritor de Literatura Infanto-Juvenil e de Romance


É muito comum a mídia divulgar enriquecimentos ilícitos e a forma luxuosa como as pessoas que praticam esses atos vivem com o dinheiro dessas práticas ilegais. Infelizmente, assistir às diversas mídias anunciando a soltura desse tipo de criminoso é mais comum do que o anúncio de uma pena mais severa. 


Diante dessa situação, o que dizer das práticas ilícitas que enriquecem muitos e recebem punições tão brandas, isso quando há punições? Então, vale a pena praticar atos ilícitos? Foi diante dessa situação que as personagens da obra “A vida e suas facetas” se viram. E para elas, a resposta foi a que muitos talvez diriam: "Roubar no Brasil vale a pena." 


Mas a corrupção e os roubos têm duas faces. Eles podem, sim, enriquecer, a pena pode ser branda, e a impunidade, ainda maior. Essa é uma face. E a outra face? Essa segunda face a mídia pouco traz à tona. Ela revela o caos e os rastros de destruição que práticas ilícitas de enriquecimento deixam. 


Roubos na saúde matam pessoas com doenças curáveis; roubos matam pessoas em qualquer área. Então, seria correto afirmar que pessoas que se enriqueceram de forma ilícita sempre praticam latrocínio (roubo seguido de morte)? 


Este livro traz à tona “A vida e suas facetas”, abordando o lado jurídico e os impactos gerados nas vidas das pessoas, direta e indiretamente. É uma narrativa fictícia que envolve conflitos, dramas, tragédias, reflexões e discussões éticas. E, sobretudo, passa para os leitores a ideia de que todo ato ilícito causa danos à sociedade. 


É importante salientar que qualquer semelhança com algum caso real é mera coincidência. 


Um amigo, ao ler este livro, disse que há tragédias demais na narrativa. E realmente há, mas não mais do que as tragédias sociais reais que práticas ilícitas provocam. Ele ficou chocado, e essa é a ideia: chocar as pessoas. 


Práticas de enriquecimento ilícito e suas consequências precisam nos chocar. A dor dos outros precisa nos impactar, principalmente quando é provocada. Não podemos cair no “normalismo”. Corrupção e roubos não são práticas normais. Podem até ser comuns, mas normais, jamais! 

Precisamos ter em mente que “Ser honesto não é e não pode ser um ato de heroísmo, ser honesto é um ato de obrigação pessoal e social”. 


Um pouco mais sobre o livro: 


Em "A vida e suas facetas", as personagens enfrentam um dilema ético diante de um cenário onde a corrupção e o enriquecimento ilícito parecem vantajosos. A narrativa expõe as duas faces desses crimes: o luxo obtido por meio de atos desonestos e o rastro de destruição que deixam. A obra nos convida a refletir sobre as consequências reais de práticas ilícitas, que afetam a sociedade em áreas vitais. Repleta de conflitos e tragédias, a história não apenas busca chocar o leitor, mas também, provoca a agir. Esta é uma obra que nos lembra que, embora corrupção e roubos sejam comuns, jamais podem ser vistos como normais. 

  

Para adquirir esse título, acesse o link na bio do Instagram: @nelsonneves.nede 










RIBAMAR VIEGAS

ESCRITOR LUDOVICENSE


 Não guardo boas recordações do dia dos namorados. Lembro-me de quando completei 18 anos de idade, atleta, estudante de Escola Técnica Federal, comunicativo... cheguei a ter quatro namoradas ao mesmo tempo. Contudo, órfão de pai, não dispunha de grana para presentear todas no dia dos namorados. Sobravam duas alternativas: acabar com os namoros antes do dia ou aguardar o dia e dividir com elas um buquê de flores que gaúcha Isaura enviava para minha casa. Eu retribuía as flores de Isaura levando-a ao Cine Monte Castelo. Isaura era bem mais alta do que eu, e passear com ela de mãos dadas me incomodava, mas era o jeito. A outra alternativa era colocar uma mensagem no potente serviço de alto-falante do meu bairro - Voz Araçagi - com os seguintes dizeres: alguém de olhos verdes oferece esta música para Zequinha, filho de Dona Cecilia, com muito amor! Eu ficava repugnado pelas demais namoradas, menos por Lucinéia, a única dos olhos verdes, que afirmava ser dela a referida mensagem sonora pela lembrança do dia dos namorados. E, dessa forma, eu passava o dia dos namorados com a mentirosa Lucinéia, pensando como fazer para reatar logo os demais namoros... um canalha? Não! Apenas um rapaz de coração muito receptível.   


           Sentia-me o Dono do Pedaço, até que, em uma excursão do time de Futsal da Escola Técnica à cidade de Campo Maior, no Piauí − no dia dos namorados −, após o jogo, iniciou-se meu namoro com Maria do Rosário, filha de um próspero fazendeiro de bode daquela região. Maria do Rosário apaixonou-se a ponto de convencer o pai a bancar seus estudos em São Luís, para ficar perto de mim.  Meu coração também passou a bater só para aquela piauiense. Logo nosso namoro tomou proporções de noivado. Dessa forma, abdiquei das demais namoradas.  Eu estava no último ano do Curso Técnico em Pontes e Estradas, e Maria, do Rosário, iniciando o Curso Normal.  


         Maria do Rosário, em São Luís, morava na casa de uma tia, no bairro Felipinho, a 8 Km da minha casa, convivendo com duas primas e um primo, todos adultos (sempre detestei primo de namorada). Notei que a tia da Rosário não via com bons olhos o meu namoro com a sobrinha, como também percebi a pretensão da megera de casar a sobrinha com o filho dela, talvez para ocupar a vida desocupada deste. Chamava-se José Raimundo, não trabalhava, não estudava e era viciado em jogo a dinheiro. Malandro! Maria do Rosário o detestava, e eu idem.      


          Concluí o curso Técnico em Pontes e Estradas e Maria do Rosário passou para o segundo ano Normal. Quando já procurávamos casa para morarmos, fui cogitado para um estágio na empresa ECL Engenharia, do Rio de Janeiro. Eu precisava de seis meses do estágio para concluir o quarto ano do curso técnico, receber o meu diploma, registrá-lo no CEAA e passar a trabalhar devidamente credenciado. Na época, um status de engenheiro operacional. Debaixo de choros e de muitas juras de amor, parti de São Luís do Maranhão para o Rio de Janeiro, no início de 1973. Comecei o estágio na Ponte Rio – Niterói, em seguida, no Laboratório de solos do DER-RJ, em Niterói, depois segui para concluir o estágio no Rio Grande do Sul, na execução da rodovia BR-293, Pelotas – Bagé (estrada do presidente Médici).  As cartas, única maneira de nos correspondermos na época, eram duas por mês nos primeiros meses. Em abril, recebi uma carta na qual a Maria do Rosário dizia que tinha de estudar muito para não perder o ano. Sentindo-me culpado, achei prudente ficarmos sem correspondência até o final do estágio. Dois meses. Concluí, meu estágio com méritos, no dia 10 de junho.  No dia 12 de junho, dia dos namorados, voei ansioso do Rio Grande do Sul para São Luís. Cheguei à casa às 17h, e às 19h parti na Rural Willys do meu irmão para a casa da Maria do Rosário, bem vestido, perfumado e com o presente do dia dos namorados, comprado em Sant´Ana do Livramento no Uruguai, a 160 Km de Bagé (na época, nosso cruzeiro valia quatro vezes o dinheiro de lá). O presente de Maria do Rosário era uma blusa e uma calça Blue jeans. Passava pela minha cabeça, naquele dia dos namorados, pedi-la em casamento. Cheguei ao Felipinho, parei a rural em frente à casa da tia da Maria do Rosário, dei a última olhada no espelho, peguei os presentes, saí do carro, adentrei a área da casa e toquei a campainha. O coração, em festa, pipocava de expectativa. Surgiu na porta Dona Conceição, a doméstica da casa, que gostava de mim, até por levar sempre cigarros para ela. Quando me viu, quase teve um chilique. Levou as mãos à cabeça e, antes que ela dissesse alguma coisa, entreguei o presente dela, dois panos de seda para cabeça, e disse: 


           ─ Mesmo muito longe, lembrei-me da senhora! Espero que goste!... Por favor, chame Maria do Rosário, mas não diga que sou eu! 


           Não sei se ouviu minha voz, só sei que surgiu na porta, tomando a frente da pasma Dona Conceição, Maria do Rosário grávida, com uma aliança na mão esquerda e, numa atitude comovente, tentou explicar o inexplicável: 


            ─ Pelo amor de Deus, me ouve!... Deixa eu te explicar!... Eu te...  


            Saí apressado dali e fui para uma praia curtir o pior dia dos namorados da minha vida. Tinha presente para dar, mas não tinha namorada para receber. Pensava: Só podia ser praga das minhas quatro ex-namoradas. Fazer o quê?... Saber perder!... Aquele era o dia das caças!   


            Soube que, no dia seguinte, Maria do Rosário foi a minha casa, mas eu já “voava” com destino ao Rio de Janeiro para assinar contrato com empresa ECL Engenharia e seguir para Brumado – Bahia, participar de execução do projeto geotécnico da Estrada BR – 030 (trecho: Brumado – BR-116). Portanto, dia dos namorados?... NÃO!!! 









      

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