
POR JOÃO DE JESUS OLIVEIRA SILVA – ACESSOR DE COMUNICAÇÃO, JORNALISTA PELA UESB, REDATOR, REPÓRTER E APRESENTADOR
ENVENENAMENTO NO PIAUÍ: CRIME SILENCIOSO, REVIRAVOLTA NA INVESTIGAÇÃO E JUSTIÇA EM AMADURECIMENTO
O caso de envenenamento que abalou o estado do Piauí e o Brasil como um todo envolve uma série de eventos trágicos e complexos. Dessa história, uma família foi destruída, com pessoas mortas, vizinha envenenada, suspeita solta e verdadeiros culpados presos, após tentarem reduzir despesas em casa tirando a vida de vulneráveis.
Primeiros Incidentes: As Mortes de Ulisses Gabriel e João Miguel
A triste história começa em agosto de 2024. Naquela época, os irmãos Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, e João Miguel da Silva, de 7 anos, faleceram após apresentarem sintomas de envenenamento. Inicialmente, uma vizinha, chamada Lucélia Maria da Conceição, foi acusada de oferecer cajus envenenados às crianças.
Após algumas provas serem verificadas, essa senhora foi presa e sua residência destruída por populares indignados. Lucélia ficou detida por cinco meses, até que novas evidências surgiram, indicando sua inocência.
O Envenenamento no Almoço de Ano Novo
Quando o caso parecia que já tinha tido um desfecho de justiça realizada e tristeza por parte de quem perdeu os garotos, eis que surge um novo crime na família. Em 1º de janeiro de 2025, nove pessoas passaram mal após consumirem um baião de dois no almoço da casa em que os meninos mortos em agosto moraram.
Desta vez, a família perdeu Maria Gabriela (4 anos, filha de Francisca e neta de Maria dos Aflitos), Manoel da Silva (18 anos, enteado de Francisco, irmão de Francisca e filho de Maria dos Aflitos), Igno Davi da Silva (1 ano e 8 meses, filho de Francisca e neto de Maria dos Aflitos), Maria Lauane (3 anos, filha de Francisca e Neta de Maria dos Aflitos) e Francisca Maria (32 anos, enteada de Francisco, irmã de Manoel e filha de Maria dos Aflitos).
Todos vieram a óbito nos primeiros dias do ano. As investigações revelaram que o alimento estava contaminado com terbufós, um pesticida altamente tóxico.
A Prisão de Francisco Assis
O casal, que inicialmente passaram um semblante de tristeza, pela perda dos familiares, entram na mira da justiça. Após entrevistas, em diversos veículos de imprensa, Maria, principalmente, se coloca como uma pessoa pobre, que perdeu muitos entes queridos e que necessitava de ajuda.
Mas, após a polícia investigar as atitudes e onde estava o veneno, Francisco de Assis Pereira da Costa foi preso em 8 de janeiro de 2025, sob suspeita de envenenar a família. Durante as investigações, descobriu-se que ele nutria sentimentos de ódio e desprezo por seus enteados, referindo-se a eles de forma pejorativa.
A Reviravolta nas Investigações e a Liberação de Lucélia Maria
O quebra-cabeça do crime começou a ser revelado. Após a prisão de Francisco, outra pessoa que estava envolvida na história conseguiu um novo desfecho. Novas evidências deixaram claro que Lucélia Maria da Conceição havia sido injustamente acusada e presa pelo envenenamento dos irmãos Ulisses e João Miguel, em agosto.
Ela foi liberada em 13 de janeiro de 2025, após a conclusão de que não havia participado dos crimes. Este caso ressalta a importância de investigações aprofundadas e imparciais para evitar sentenças equivocadas.
A morte de outra vizinha, também envenenada
Ao ter Francisco preso e a polícia seguindo as investigações para esclarecer todos os fatos, uma nova pessoa morre, vítima de envenenamento. Maria Jocilene da Silva, que faleceu no dia 24 de janeiro. Ela havia sido hospitalizada logo após ingerir o baião de dois, no dia 1º de janeiro, mas recebeu alta no dia seguinte.
No entanto, seu quadro de saúde se agravou e Maria Jocilene foi novamente internada, no dia 23, falecendo pouco depois. Ela era ex-nora de Maria dos Aflitos.
A morte de Maria Jocilene também é investigada. Quando voltou a ser internada, ela visitou a casa onde o crime aconteceu, e passou mal momentos depois.
Confissão de Maria dos Aflitos
Se Lucélia já tinha sido solta e comprovado sua inocência, Francisco estava na cadeia, mas as mortes seguem acontecendo naquele local, o que mais poder-se-ia concluir? A reviravolta total e confissão daquela que sempre se mostrou triste pela situação.
Em depoimento à polícia, Maria dos Aflitos confessou ter matado a vizinha com um café envenenado. Essa foi uma tentativa desesperada da mulher em simular que Jocilene ingeriu veneno para se suicidar. Assim, seu entendimento era que a justiça entenderia que esta mulher era a principal culpada e que assumiu o risco de morrer para não ser descoberta, culminando com a soltura de Francisco.
Mas o desfecho foi criminalizar Maria dos Aflitos, na qual a justiça conseguiu mostrar todas as evidências concretas, deixando ela sem saída. Dessa forma, não houve outra justificativa: a mulher confessou todos os crimes, dizendo que a intenção era ela viver apenas com Francisco e reduzir as despesas da casa.
Implicações Jurídicas e a Necessidade de Investigações Minuciosas
Este caso evidencia algumas falhas no sistema investigativo e judiciário, onde uma pessoa inocente foi privada de sua liberdade com base em evidências insuficientes. O advogado Dr. João Valença, da VLV advogados, destaca que a justiça necessita não ser tão falha. “É necessário investigar a fundo sempre, em todos os casos. Reviravoltas como essa mostram que a justiça pode tardar, mas nunca falhar".
Por isso, é imperativo que as autoridades conduzam investigações detalhadas, garantindo que todos os ângulos sejam explorados antes de qualquer acusação formal.
CONCLUSÃO
O envenenamento da família no Piauí é um caso trágico que expõe as complexidades e desafios do sistema judiciário brasileiro. Destaca-se a importância de investigações rigorosas e imparciais para assegurar que a justiça seja efetivamente alcançada, protegendo os inocentes e responsabilizando os culpados.








Mayrion Álvares da Silva
Profissão: Estoquista
Instagram: @folhadebrumado
Procuro ocupar
O máximo do meu tempo
Para esquecer de mim mesmo.
Pois, quando fico
Muito tempo com o meu “eu”,
Todas as minhas dores vêm à tona.
E por serem dores distintas,
É quase insuportável suporta-las.
Minhas dores tem o poder
De me tirar o chão
E de alcançar as raízes
Mais profundas do meu sentimento.
E quando alcanço
O auge do meu desânimo,
Ela me faz sentir
O ser mais imprestável do mundo.
Não posso compartilhar minhas dores,
Pois ainda não encontrei ouvidos sensíveis
Para compreendê-las.
E os que tenho a disposição,
Ainda não tem condições de escutar.
São dores de perdas,
São dores pessoais
E dores da ingratidão.
Quando ambas se encontram,
Formam um coquetel de tristeza.
Por isso, procuro ocupar
O máximo do meu tempo;
Pois, se as vezes
Eu não esquecer de mim mesmo,
Correrei um grande risco
De afogar-me em minhas dores.








Do livro: SALVE, SALVE!
Médium: Saul Quadros
Mensagem 19: BUSCA E ENCONTRARÁS
Veementes apelos nos chegam do mundo terreno visando auxílio aos que ainda não se decidiram abrir, em si mesmos, clareiras onde se possa distinguir sinais de vida espiritual.
Ora, como haveremos de dar o primeiro passo na caminhada de alguém que ainda não se dispôs a caminhar?
O lógico é sustentarmos quem já está caminhando; é impulsionarmos aquele que já se encontra em movimento. Mesmo porque, ao contrário, até a direção inicial ainda é ignorada e não nos compete determiná-la.
Será preciso, portanto, que o interessado maior dê provas de iniciativa, e assim desperte os círculos assistenciais, atraindo-os a si em uma solicitação de solidariedade. Nesses casos é muitíssimo certo o atendimento por parte das forças do Bem.
Nisso há bom senso, lógica, razão e justiça.
Ajudar a quem não se dispõe a aproveitar a ajuda, é malhar em ferro frio. As experiências nesse sentido são convincentes.
Então, o primeiro passo a ser dado por quem quer ajudar alguém, é despertar esse precisado para novos rumos em sua vida. Porque, uma vez conscientizado dessa atitude renovadora no sentido evolutivo, os caminhos lhe estarão abertos para a sua marcha consagrada ao sucesso.
“BATEI E SE VOS ABRIRÁ; BUSCAI E ENCONTRAREIS”, é lição do Mestre dos Mestres, que define a posição de quem necessita e deseja ajuda.
Atentemos para JESUS.






