
MARCELO BRASILEIRO - CIDADÃO
Militar da reserva das forças armadas - Advogado com especialização em direito Marítimo, Direito Ambiental
Pós graduado pela Escola da Magistratura do Estado do Espírito Santo
Essa foto retirada do Google Earth nesta manhã dia 13 de maio de 2025 (e que não é uma foto atualizada), mostra o cruzamento da Estrada Velha da Pavuna com a Rua Carmem Cinira, em Inhaúma, às proximidades da Linha Amarela - sentido Barra, na cidade do Rio de Janeiro.

Para quem vê essa foto não existe nada de anormal dentro do contexto das periferias das grandes cidades e de toda ausência do Estado naquilo que toca ao oferecimento de infraestrutura e serviços essenciais com a qualidade que o status de cidadão brasileiro exige e comporta.
Quem sai da Linha Amarela (Saída 6) e segue pela Rua Carmem Cinira será acompanhado (pela lateral esquerda) de um valão de esgoto a céu aberto. Ou seja, não existem adequadas condições de saneamento básico no local.
Mas...
Hoje (exatamente neste momento), se você for trafegar pela Rua Carmem Cinira com intuito de "cortar caminho" para chegar a Jacarepaguá, exatamente neste ponto de cruzamento, irá se deparar com 03 (três) barricadas feitas em concreto armado e que estão dispostas em um sequencial que impede qualquer veículo de prosseguir pela mesma via.
A Rua Carmem Cinira dá acesso (passa ao largo) da Favela da Galinha, em Inhaúma e permite (também) chegar à Jacarepaguá.
Entretanto, pela Rua Carmem Cinira - desse ponto em diante, não passa ônibus, não passa a "van do Tio" do transporte escolar, não chega o caminhão de entregas, o furgão dos Correios, a ambulância do SAMU e do mesmo modo, os veículos dos moradores.
Ou seja, é território fechado por ordem de alguma liderança do tráfico ou de grupos armados erroneamente denominados de "milícias".
Milícias são coisas bem diferentes dos grupos armados que hoje dominam certas áreas na cidade do Rio de Janeiro. Basta pesquisar a História dos Estados Unidos da América e até do sistema de Capitanias Hereditárias no Brasil para se dar conta de que a expressão "milícia" nada tem a ver com o que hoje se observa na realidade dos cariocas.
Mas...
Por ordem de contingências que nada têm a ver com as necessidades das pessoas que moram ou que apenas precisam passar pela Rua Carmem Cinira e mais umas cinco mil ruas, vielas e becos hoje existentes nas comunidades e mesmo até em tradicionais bairros da cidade do Rio de Janeiro, pessoas (cidadãos) são alijados do seu direito de ir, vir, de ficar e de livremente permanecer por conta das hoje cinco mil barreiras de concreto armado, feitas com vigas, tubos metálico e até de valas de metro cavadas nos acessos desses cerca de cinco mil públicos acessos.
Curiosamente, ainda não vi nenhum partido político de viés "socialistas" (PT, PSol, PDT, PC do B, ou coisa que os valham) protocolando nenhuma ADPF - Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, perante o STF com o intuito de corrigir esse descarado atentado às públicas liberdades cidadãs.
Ainda mais que curiosamente, também não vi até agora o Nelson Fachin, o Flávio Dino, o Gilmar Mendes ou a Carmem Lúcia (xará da tal Carmem Cinira) dando as já públicas e notórias 48h (quarenta e oito horas) para que o Governo do Estado do Rio de Janeiro ou para que a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro retire todas as cerca de cinco mil barricadas que impedem o pleno exercício da cidadania nas ditas áreas onde e nas quais se encontram instaladas.
Atual esquina da Estrada Velha da Pavuna com a Rua Carmem Cinira (em Inhaúma) é o triste retrato da tropega democracia brasileira.
Uma forma de democracia seletiva e que serve de desculpa para todos os tipos de abusos e de todo o descaso que continuamente suporta o cidadão.
A tal "democracia" daquela gente do STF - com ou sem as tais "48h" está mais para Demôniocracia brasileira.








REDAÇÃO
O presidente do PL Bahia, João Roma, lamentou a morte do líder espírita Divaldo Franco, aos 98 anos nesta terça-feira(13). “É com muito pesar que a Bahia e o Brasil se despedem de Divaldo Franco, um baiano que dedicou sua vida à caridade e ao amor ao próximo”.
Além da divulgação da doutrina espírita em todo o mundo, com a realização de milhares de palestras e a publicação de mais de 250 livros psicografados, Roma destacou o trabalho social de Divaldo Franco realizado na Mansão do Caminho.
“A Mansão do Caminho, em Salvador, acolheu e educou milhares de crianças que antes viviam em condições de miséria extrema”, assinalou o ex-ministro da Cidadania, ressaltando que os 98 anos de vida de Divaldo Franco deixam um rastro de luz a iluminar e inspirar a todos a nunca desistirem de trabalhar por um mundo melhor.








POR: BIA MONTES, JORNALISTA, ATUANTE NAS ÁREAS DE ASSESSORIA POLÍTICA E GESTÃO DE CRISE. ATUOU POR 20 ANOS EM ASSESSORIA POLÍTICA E COORDENAÇÃO ESTRATÉGICA DE CAMPANHAS POLÍTICAS. HOJE, PRODUTORA DE REPORTAGEM NA TV BAND, ESCRITORA DE CONTOS E ARTIGOS DE OPINIÃO
O batom vermelho, mais do que um item de maquiagem, tornou-se um símbolo de empoderamento feminino ao longo da história. Desde seu surgimento, ele tem sido associado à ousadia, à quebra de padrões e à afirmação da identidade feminina em contextos sociais, políticos e culturais.
Sua origem remonta a civilizações antigas, como a Mesopotâmia e o Egito, onde o uso de pigmentos vermelhos nos lábios já demonstrava status, sensualidade e força. No entanto, foi no século XX que o batom vermelho se consolidou como um verdadeiro ato de resistência feminina. Durante a Primeira Guerra Mundial, quando as mulheres começaram a ocupar espaços antes dominados pelos homens, o batom vermelho simbolizava a força e a determinação das que enfrentavam as adversidades com a cabeça erguida — e os lábios pintados.
Na Segunda Guerra Mundial, ele ganhou ainda mais força. Enquanto os homens estavam no front, as mulheres assumiam fábricas e escritórios, e o batom vermelho tornou-se um gesto de desafio ao medo e ao caos. Tanto que o próprio governo americano incentivou seu uso como uma forma de manter o moral elevado. Para muitas, ele era mais do que vaidade: era uma armadura emocional. Até mesmo o Exército dos Estados Unidos produziu um tom oficial de batom vermelho para suas enfermeiras e oficiais mulheres.
Nos anos 1960 e 1970, durante a explosão dos movimentos feministas, o batom vermelho passou por momentos ambíguos. Enquanto algumas feministas o viam como um símbolo de opressão e objetificação, outras o resgataram como uma ferramenta de expressão e escolha. Essa dualidade reforça justamente o ponto central do feminismo: a liberdade de escolha da mulher sobre seu próprio corpo e imagem.
Na atualidade, o batom vermelho continua sendo um emblema de coragem e autoafirmação. Celebridades, ativistas e mulheres anônimas o utilizam como forma de reforçar seu espaço no mundo. É um grito silencioso de que uma mulher pode ser forte, sensual, inteligente e livre — tudo ao mesmo tempo.
Em tempos de redes sociais e debates sobre padrões de beleza, o batom vermelho persiste como um gesto simbólico e pessoal. Usá-lo é, para muitas mulheres, um ato político. É pintar os lábios de vermelho como quem escreve, em cada traço, uma história de luta, liberdade e resistência.






