
Por Nelson Neves - Pedagogo, Pós-graduado em Coordenação Pedagógica, Escritor de Literatura Infanto-Juvenil e de Romance
É muito comum a mídia divulgar enriquecimentos ilícitos e a forma luxuosa como as pessoas que praticam esses atos vivem com o dinheiro dessas práticas ilegais. Infelizmente, assistir às diversas mídias anunciando a soltura desse tipo de criminoso é mais comum do que o anúncio de uma pena mais severa.
Diante dessa situação, o que dizer das práticas ilícitas que enriquecem muitos e recebem punições tão brandas, isso quando há punições? Então, vale a pena praticar atos ilícitos? Foi diante dessa situação que as personagens da obra “A vida e suas facetas” se viram. E para elas, a resposta foi a que muitos talvez diriam: "Roubar no Brasil vale a pena."
Mas a corrupção e os roubos têm duas faces. Eles podem, sim, enriquecer, a pena pode ser branda, e a impunidade, ainda maior. Essa é uma face. E a outra face? Essa segunda face a mídia pouco traz à tona. Ela revela o caos e os rastros de destruição que práticas ilícitas de enriquecimento deixam.
Roubos na saúde matam pessoas com doenças curáveis; roubos matam pessoas em qualquer área. Então, seria correto afirmar que pessoas que se enriqueceram de forma ilícita sempre praticam latrocínio (roubo seguido de morte)?
Este livro traz à tona “A vida e suas facetas”, abordando o lado jurídico e os impactos gerados nas vidas das pessoas, direta e indiretamente. É uma narrativa fictícia que envolve conflitos, dramas, tragédias, reflexões e discussões éticas. E, sobretudo, passa para os leitores a ideia de que todo ato ilícito causa danos à sociedade.
É importante salientar que qualquer semelhança com algum caso real é mera coincidência.
Um amigo, ao ler este livro, disse que há tragédias demais na narrativa. E realmente há, mas não mais do que as tragédias sociais reais que práticas ilícitas provocam. Ele ficou chocado, e essa é a ideia: chocar as pessoas.
Práticas de enriquecimento ilícito e suas consequências precisam nos chocar. A dor dos outros precisa nos impactar, principalmente quando é provocada. Não podemos cair no “normalismo”. Corrupção e roubos não são práticas normais. Podem até ser comuns, mas normais, jamais!
Precisamos ter em mente que “Ser honesto não é e não pode ser um ato de heroísmo, ser honesto é um ato de obrigação pessoal e social”.
Um pouco mais sobre o livro:
Em "A vida e suas facetas", as personagens enfrentam um dilema ético diante de um cenário onde a corrupção e o enriquecimento ilícito parecem vantajosos. A narrativa expõe as duas faces desses crimes: o luxo obtido por meio de atos desonestos e o rastro de destruição que deixam. A obra nos convida a refletir sobre as consequências reais de práticas ilícitas, que afetam a sociedade em áreas vitais. Repleta de conflitos e tragédias, a história não apenas busca chocar o leitor, mas também, provoca a agir. Esta é uma obra que nos lembra que, embora corrupção e roubos sejam comuns, jamais podem ser vistos como normais.
Para adquirir esse título, acesse o link na bio do Instagram: @nelsonneves.nede







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