BIENAL DO LIVRO, EM SALVADOR, SEM LITERATURA DE CORDEL.
- jjuncal10
- 15 de nov. de 2022
- 1 min de leitura

JOSÉ WALTER PIRES -
SOCIÓLOGO, ADVOGADO, POETA, CORDELISTA E ESCRITOR
MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL
Na bienal do livro em Salvador, no lançamento do escritor e acadêmico Florisvaldo Matos, "Cacaueiros", estando de costas, de vermelho o escritor Jequieense, Domingos Ailton, parceiro, que me fez um convite para a Feira Literária de Jequié, nos dias 1º, 2 e 3 de dezembro.

Esta foto foi da minha amiga Zonita Brasil, que lá nos encontrou. Ainda, na oportunidade, me encontrei com os poetas Ruy Espinheira Filho, Antônio Brasileiro e Aleilton Fonseca.
Papo rápido com todos, mas pude expressar os meus sentimentos sobre o expurgo do cordel, como uma das expressões mais fortes da literatura brasileira.
Conversando com o poeta Antônio Brasileiro, a respeito da ausência do cordel na Bienal, ele me disse que não adiantava a gente brigar, pois o poder econômico era muito forte. Desconversou. Também no momento, do meu autógrafo do escritor grapiúna Florisvaldo Matos, registrei o descontentamento de alguns cordelistas baianos em razão da exclusão.
Ele ponderou, apenas referindo-se a alguns cordelistas do passado.
Só isso. Andei para lá e para cá, misturado a uma multidão pelos corredores do novo Centro de Convenções da Bahia, meio deslocado, como mais um visitante, retornando para casa sem o encontro com os companheiros poetas.
Volto a repetir: estamos sem representatividade na Bahia.
Em tempo: quero parabenizar aos amigos cordelistas que irão a Paraty, no Rio de Janeiro, e sobretudo, aos cordelistas cearenses, que estão participando da tradicional feira, desejando-lhes sucesso! Viva o Cordel!





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