
BIA MONTES, JORNALISTA, ATUANTE NAS ÁREAS DE ASSESSORIA POLÍTICA E GESTÃO DE CRISE. ATUOU POR 20 ANOS EM ASSESSORIA POLÍTICA E COORDENAÇÃO ESTRATÉGICA DE CAMPANHAS POLÍTICAS. HOJE, PRODUTORA DE REPORTAGEM NA TV BAND, ESCRITORA DE CONTOS E ARTIGOS DE OPINIÃO.
A falta de áreas verdes nas cidades é um problema cada vez mais comum e preocupante. À medida que a urbanização avança, muitas cidades têm priorizado o desenvolvimento de infraestrutura em detrimento de espaços naturais, resultando em um ambiente urbano mais cinza e menos saudável.
As áreas verdes desempenham um papel crucial na qualidade de vida dos cidadãos. Elas são essenciais para a manutenção da biodiversidade, atuam como pulmões urbanos, melhorando a qualidade do ar e reduzindo a poluição. Além disso, esses espaços oferecem um refúgio para a fauna local e promovem o bem-estar físico e mental da população, oferecendo locais para lazer, prática de esportes e convivência social.
A ausência de parques e jardins também está relacionada a questões de saúde pública. A falta de espaços para atividades ao ar livre pode contribuir para o aumento do sedentarismo e problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. Em contrapartida, cidades que investem em áreas verdes tendem a apresentar melhores índices de felicidade e saúde entre seus moradores.
A revitalização de praças, a criação de corredores verdes e a preservação de áreas naturais já existentes são algumas das estratégias que podem ser adotadas para reverter esse cenário. É fundamental que as políticas urbanas considerem a importância das áreas verdes como infraestrutura essencial, não apenas como um luxo estético.
Em suma, a inclusão de mais áreas verdes nas cidades é uma necessidade urgente. Investir em natureza urbana é investir na qualidade de vida, na saúde da população e na sustentabilidade das cidades para as gerações futuras.








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