E DE REPENTE...
- jjuncal10
- 30 de out. de 2024
- 2 min de leitura

MARCELO BRASILEIRO - CIDADÃO
Militar da reserva das forças armadas - Advogado com especialização em direito Marítimo, Direito Ambiental
Pós graduado pela Escola da Magistratura do Estado do Espírito Santo
. _ Ele morreu!
. _ E agora?
. _ Como vou pagar pela casa?
. _ E o carro?
. _ E a faculdade do Júnior?
. _ Como fica?
. _ Como a gente fica?
. _ O que vai ser da gente?
. _ Ah, ele ao menos tinha seguro de vida?
. _ E o inventário? Quero logo a minha parte!
. _ Como iremos fazer para requerer o benefício pelo INSS?
. _ Meus Deus!
. _ Ferrou tudo!!!
(...)
Quantos homens não vivem e morrem dessa forma?
Quantas vezes não ouvimos perguntas como essas, mesmo até durante o velório do homem, do pai, do patrão que ainda nem esfriou dentro do caixão?
Conheço a história de homens que morreram aos 37, aos 42 ou aos 54 anos de infarto agudo do miocárdio ou vitimados por um acidente vascular cerebral enquanto estavam no escritório ou mesmo em casa, debruçados sobre relatórios, sobre pilhas e pilhas de notas fiscais, páginas de contratos ou mesmo de provas para corrigir.
Acontece que os clientes, pacientes, fregueses, alunos, as famílias e as contas e até alguns "amigos" não esperam nada que não seja o tudo que os provedores podem (e devem) dar continuamente como se fossem máquinas semelhantes à cornucópias ou ainda como "scanners" de aplicativos que pagam boletos.
Quantos pais (quantos homens) não são vistos como meros pagadores de boletos?
E assim se passam as horas, dias, semanas, anos e todo o tempo nestes contido.
E assim esvai-se a vida.
Esvai-se a vida do homem, eis que é dele que estamos falando.
Logo ela (vida do homem) que não poderia jamais estar limitada a trabalhar e pagar contas.
A vida não é isso e não pode ser apenas isto.
A vida (a existência terrena) de um homem não pode acabar desse jeito. Em absoluto.
Fica a dica.
Para todos, inclusive.








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