
JUNCAL
No meu tempo de MENINICE
Era bem assim
A nossa turminha dizia
Mexeu com um
Mexeu com todos!
No meu tempo de MENINICE
Era bem assim
Em casa nós falávamos
Mexeu com um
Mexeu com todos!
Mais tarde,
Tendo crescido um pouco mais
Minha mãe nos ensinou
Que não era bem assim.
Foi uma aula, uma lição,
Que carrego até hoje
Vejamos o que aprendi;
Com nossas turmas,
Ou em nossas casas,
Ter uma pessoinha ou mais
Que destoam das outras
É normal e até natural.
Assim, o que fazer?
Começamos mostrando
Onde o erro se encontra.
Falamos e falamos e falamos...
Essa pessoinha não se toca
Ou quer demonstrar superioridade.
O ambiente do lado de fora,
Começa a ficar incomodado,
Mas a turminha dessa pessoinha
Não se toca e até da força.
Acredita que o incomodo
É passageiro
E que o aceite é questão de tempo.
Só que não,
Pois, basta um dar o grito
Que os outros se levantam!
É um despertar sereno,
Calmo e planejado.
A pessoinha não se cansa
E continua a aprontar
Afronta a todos
Sem nenhum pudor
Ou comprometimento.
Uma covardia descomunal
O pessoal de fora
Se alevanta e quer explicação.
Nada mais natural
Querer uma solução
Pois a turminha dessa pessoinha
Tá lá diferente de outras turmas.
Acreditam serem os donos do pedaço
E que essa é a diferença
De tamanha presunção!
Só que a turma maior
Segue princípios básicos
E o grande chefe da turma
Exige o cumprimento
De todos os princípios legais!
Agora temos um impasse
A pessoinha teimosa
Continua batendo o pé
Tornando perseguidor de todos
Por uma simples razão;
Os pensamentos não se cruzam
Não são as que ele defende
E que outrora declamava.
E a liberdade?
É a pessoinha que dita!
Atos de covardia
E que o chefe da turminha
Como no meu tempo de MENINICE
Declara em alto e bom tom
MEXEU COM UM, MEXEU COM TODOS.
Pena o chefinho
Não ter passado por minha mãe
Pois uma das explicações
Para que ele pudesse entender seria;
Uma caixa de tomates, contendo um podre
Estraga a caixa inteira,
Se não tirar o que não presta.
Não sei se faria muito sentido
Pois a podridão na turminha
É coisa de muito tempo
Um grupo contaminado.
Não sei há salvação,
Mas se por justiça
A pessoinha cair fora
Quem sabe há uma melhora
E um melhor entendimento.
O certo no momento
É que foi dado o alerta
E estão todos avisados
Pelo Grande Chefe de todos,
Se quiserem pagar para ver
Saibam;
Nossa turma sabe o que quer
E também o que não quer,
Pois o tempo de MENINICE
Deixamos a tempos atrás!
Hoje, com amor, determinação,
Conhecimento e a internet
Nos comunicamos rapidamente,
Sem interferência da mídia
Que a tudo distorce por conveniência,
Outrora nos influenciava e até nos cativava.
Ganhamos uma nova independência
Essa é a grande chance da mudança!
O tabuleiro está na mesa
O jogo continua
Peças se movimentam,
Pode não agradar a todos
E nem ser o que queriam
Mas a sabedoria prevalece
E dentro das quatro linhas
Continuamos a jogar...
Um forte abraço!




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