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MEXEU COM UM, MEXEU COM TODOS

jjuncal10

JUNCAL


No meu tempo de MENINICE

Era bem assim

A nossa turminha dizia

Mexeu com um

Mexeu com todos!


No meu tempo de MENINICE

Era bem assim

Em casa nós falávamos

Mexeu com um

Mexeu com todos!


Mais tarde,

Tendo crescido um pouco mais

Minha mãe nos ensinou

Que não era bem assim.


Foi uma aula, uma lição,

Que carrego até hoje

Vejamos o que aprendi;

Com nossas turmas,

Ou em nossas casas,

Ter uma pessoinha ou mais

Que destoam das outras

É normal e até natural.


Assim, o que fazer?

Começamos mostrando

Onde o erro se encontra.

Falamos e falamos e falamos...

Essa pessoinha não se toca

Ou quer demonstrar superioridade.


O ambiente do lado de fora,

Começa a ficar incomodado,

Mas a turminha dessa pessoinha

Não se toca e até da força.

Acredita que o incomodo

É passageiro

E que o aceite é questão de tempo.


Só que não,

Pois, basta um dar o grito

Que os outros se levantam!

É um despertar sereno,

Calmo e planejado.


A pessoinha não se cansa

E continua a aprontar

Afronta a todos

Sem nenhum pudor

Ou comprometimento.

Uma covardia descomunal

O pessoal de fora

Se alevanta e quer explicação.


Nada mais natural

Querer uma solução

Pois a turminha dessa pessoinha

Tá lá diferente de outras turmas.

Acreditam serem os donos do pedaço

E que essa é a diferença

De tamanha presunção!


Só que a turma maior

Segue princípios básicos

E o grande chefe da turma

Exige o cumprimento

De todos os princípios legais!


Agora temos um impasse

A pessoinha teimosa

Continua batendo o pé

Tornando perseguidor de todos

Por uma simples razão;

Os pensamentos não se cruzam

Não são as que ele defende

E que outrora declamava.

E a liberdade?

É a pessoinha que dita!


Atos de covardia

E que o chefe da turminha

Como no meu tempo de MENINICE

Declara em alto e bom tom

MEXEU COM UM, MEXEU COM TODOS.


Pena o chefinho

Não ter passado por minha mãe

Pois uma das explicações

Para que ele pudesse entender seria;

Uma caixa de tomates, contendo um podre

Estraga a caixa inteira,

Se não tirar o que não presta.


Não sei se faria muito sentido

Pois a podridão na turminha

É coisa de muito tempo

Um grupo contaminado.

Não sei há salvação,

Mas se por justiça

A pessoinha cair fora

Quem sabe há uma melhora

E um melhor entendimento.


O certo no momento

É que foi dado o alerta

E estão todos avisados

Pelo Grande Chefe de todos,

Se quiserem pagar para ver

Saibam;

Nossa turma sabe o que quer

E também o que não quer,

Pois o tempo de MENINICE

Deixamos a tempos atrás!


Hoje, com amor, determinação,

Conhecimento e a internet

Nos comunicamos rapidamente,

Sem interferência da mídia

Que a tudo distorce por conveniência,

Outrora nos influenciava e até nos cativava.

Ganhamos uma nova independência

Essa é a grande chance da mudança!


O tabuleiro está na mesa

O jogo continua

Peças se movimentam,

Pode não agradar a todos

E nem ser o que queriam

Mas a sabedoria prevalece

E dentro das quatro linhas

Continuamos a jogar...

Um forte abraço!








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