O APOCALIPSE À BRASILEIRA...

MARCELO BRASILEIRO

Militar da reserva das forças armadas - Advogado com especialização em direito Marítimo, Direito Ambiental

Pós graduado pela Escola da Magistratura do Estado do Espírito Santo

O dia em que não restará pedra sobre pedra.

É muito tênue a linha que está prestes a ser rompida e no dia em que o povo marchar até Brasília e não puder ser mais contido atrás de cercas e não mais se contentar em simplesmente agitar bandeiras e soprar vuvuzelas em barulhentos protestos, o até agora tido como impossível, o "inimaginável" e até mesmo o "impensável" acontecerá.

Tudo o que os facínoras de Brasília se recusam a cogitar irá se concretizar.

Estejam certos disso, pois a fantasiosa fábula, a reiterada fala sobre a "índole pacífica do povo brasileiro" não é nada além de uma falácia usada pelos empoderados por nós (pelo povo) para nos manter afastados e alheios ao que somos.

E de fato somos um povo violento!

Ou será que o Brasil não está entre as nações mais violentas do mundo?

Então, será que somos mesmo "pacíficos"?

Assim...

O povo irá tomar palácios, subjugar antros de prepotência e incinerar luxuosos gabinetes onde vexaminosas negociatas são feitas.

O povo irá desentocar e ENFORCAR em praça pública muitos dos chamados "membros de poder" e com eles caros ternos de seda italiana serão despedaçados e togas serão queimadas juntamente com quem às estiver vestindo.

Não haverá piedade e tampouco comiseração.

Acaso os facínoras de Brasília verdadeiramente nutrem tais sentimentos pelo povo?

Por nós, o povo?

Não mesmo.

A começar pelo STF, depois passando pelo Senado e pela Câmara dos Deputados a ira do povo não terá clemência e nesse glorioso dia, toda a opressão terá seu fim.

Toda a opressão, corrupção e imoralidade pública serão contidas no seio da República!

O povo irá tomar de volta o poder que tem sido utilizado de modo incorreto e infame.

Poder que vem sendo utilizado contra o próprio povo, inclusive.

E para que já está na sétima Constituição - que é uma porcaria, diga-se, mal algum poderá haver na redação da oitava (e definitiva) Constituição Brasileira.

Uma Constituição que nos sirva como um projeto de nação para os próximos duzentos ou trezentos anos e não como mero meio de ação ao puro exercício do poder.

Assim o fará o povo brasileiro.

E todo olho verá!