
JUNCAL
Viviam felizes em uma terra muito grande e promissora. E a história começa assim…
Era uma vez 3 porquinhos, tinham muitas diferenças entre eles, mas eram amigos e se davam bem, como a maioria dos porquinhos, mas não estavam só.
Tinham outras raças de animais e entre elas o Lobo Mau que, infelizmente, estava rodeado de um bando de animais da mesma laia, além de serem seguidores de OUTRAS TERRAS, onde faziam CERCADINHOS para os animais de lá. Racionavam os ALIMENTOS e faziam uma LAVAGEM CEREBRAL nos filhotes, não os deixando fazer o que a natureza há séculos preparou para os mais velhos, passando para os filhotes seguirem.
Assim, uma MINORIA de perversos, peçonhentos, aniquiladores, usurpadores, além de outros traquinos, que só prejudicavam a MAIORIA dos animais do bem, que lutavam por dignidade e melhorias em suas vidas animal, como realmente deveria ser!
Na realidade estavam aprisionados fisicamente e moralmente em uma terra que não era mais deles. Infelizmente, travaram uma luta inglória, pois MINORIAS passavam por cima da MAIORIA. E tudo isso com apoio do Lobo Mau e sua curriola de imprestáveis, ou simplesmente, inúteis.
Na terra dos 3 Porquinhos como eram conhecidos no mundo animal, resolveram enfrentar o Lobo Mau, para não chegar ao ponto dos mesmos animais das TERRAS DISTANTES.
Assim os 3 porquinhos passaram a ser cruelmente perseguidos, vindo de todos os lados e setores, principalmente pelos URUBUS, que sempre davam pascuis (rasantes), pois tinham sede de sangue e carne de inocente.
Os 3 porquinhos imbuídos de caráter, dedicação, amor e senso de justiça, partiram para acertar o que de errado havia, e começaram a alertar os outros animais, para não se renderem aos caprichos de poucos, ou seja, das MINORIAS que dominavam a terra deles e que tiveram um retorno espantoso, com muito elfogadás (aceitação em húngaro).
O entusiasmo começou contagiar a todos, e o Lobo Mau foi à casa do TERCEIRO PORQUINHO que tinha uma casa de pedra e ofereceu muitas regalias para que ele parasse com a movimentação e fizesse com que os outros dois porquinhos também desistissem. Mas ele foi categórico em dizer que tinha princípios e não se venderia. O Lobo Mau saiu possesso de lá, pois não estava acostumado com negativas.
No outro dia, o Lobo Mau e sua comitiva foram à casa do SEGUNDO PORQUINHO e começaram a conversar; ele havia levado sua bebida favorita e ofereceu ao SEGUNDO PORQUINHO, que educadamente recusou. O Lobo Mau invernou na bebida e começou a falar do TERCEIRO PORQUINHO que morava em uma casa de pedra e que tinha tudo, e que o SEGUNDO PORQUINHO morava em uma casa de pau e faltava muita coisa e que não era justo. Ofereceu, em seguida, muito dinheiro e que iria superar em muito o TERCEIRO PORQUINHO e ele só teria que deixar de apoiar o TERCEIRO PORQUINHO e dissolver seus seguidores, quando este, com a mesma educação, respondeu ao Lobo Mau que ficava muito agradecido pela visita, mas que ele não mudaria suas convicções. O Lobo Mau e sua comitiva deram no pé.
O Lobo Mau, não foi à casa do PRIMEIRO PORQUINHO no dia seguinte, ficou com seus puxa-sacos articulando para visitar no outro dia, fazendo planos mirabolantes para convencer e conquistar o primeiro porquinho. No segundo dia, bateram na casa do PORQUINHO que faltava para ser subornado e já desceu com sua comitiva com várias caixas de presentes, adentrou na casa segurando duas garrafas de sua bebida favorita e foi falando: “PORQUINHO vamos molhar os beiços com essa bebida de primeira”, e o PORQUINHO delicadamente pegou os copos para servir, e com o seu copo na mão começaram a prosear. Começou falando o Lobo Mau, essa sua casa de palha é muito frágil e deve entrar muito vento, vejo também que sua televisão é velha igual sua geladeira e o fogão está caindo aos pedaços, acertei em trazer esses presentes para você, pois agora você ganhou uma geladeira, uma televisão, um fogão, além de um ventilador e outras coisitas mais novinhas em folha. Reforçou que trouxe de presente por saber que o PORQUINHO é muito engajado no que faz e por isso merece.
O primeiro porquinho, sorrindo, pegou a garrafa de bebida e encheu seu copo, deu uma boa golada e falou: “PRO MODE DE QUE?”, o Lobo Mau, todo animado foi logo bebendo mais um gole e dizendo: “Preciso que você me ajude vindo para o meu lado, pois terá muitas vantagens sendo meu aliado, a começar tendo uma casa nova e muitas regalias.”
O PORQUINHO tomou mais um gole e falou: “Lobo Mau eu não mereço, sou apenas um porquinho trabalhador e sou muito feliz assim. Tenho amigos, em todos os lugares, sou respeitado, ninguém me chama de LADRÃO, de APROVEITADOR, de CORRUPTO e me sinto bem assim, como minha família me criou. Não me sentiria bem ficar longe dos meus amigos, das coisas que faço e acredito.” Tomando mais um gole continuou: “Do que me adianta ter o que não mereço, se nada fiz para conquistar?”
“Eu acredito que, se toda a bicharada tiver acesso ao básico, teremos uma terra justa e o merecimento”, concluiu ele. Vai do trabalho de cada um, pois uma terra livre é nosso objetivo. Portanto, Lobo Mau, me desculpe, mas não posso aceitar seus presentes, porém, quando quiser, pode vir a minha casa para tomarmos mais uma bebida. O Lobo Mau possesso falou, você receberá notícias minhas e saiu batendo a porta de palha.
Agora, o Lobo Mau vai ligar para os URUBUS para uma conversinha a 7 chaves, mas, essa é uma história para um outro dia…
COMO SEMPRE; TUDO COM MUITO AMOR!









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