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POSITIVE DAY, LEITORES E COMPARTILHADORES (CONTINUAÇÃO - 19)

ALESSANDRA CAMARA - Bachelor of Science in Psychology - Graduated: May 2016 Missouri State University – Springfield, MO  

Associates of Arts - Associates of Independent Studies Graduated: May 2014   

Ozark Technical Community College - Springfield, MO  

Professional Coach Certification - Professional Executive Coach Certification - Professional Master Coach Certification 


Vocês estão aqui para a continuação de uma lecture simples, curta e repleta de momentos incríveis. Minha humilde sugestão é que leiam devagar. Assim, seu coração ficará em paz para aprender algo que talvez seja novo e impactante para muitos ou, quem sabe, apenas um complemento do que já o vivem.  

    O livro que estou compartilhando com vocês chama-se Um Novo Mundo: O Despertar de uma Nova Consciência, escrito por Eckhart Tolle. Acredito que cada capítulo deste livro tem um propósito único para as vidas aqui presentes, neste momento.  

Sintam-se leves como se estivessem nas nuvens e vamos juntos continuar nos alimentandos com o que entendemos hoje ser o maior poder da nossa existência: a consciência.


Livro: Um Novo Mundo de Eckhart Tolle  

Páginas 111 e 112 

“O EGO NA DOENÇA  


Uma doença pode tanto fortalecer quanto enfraquecer o ego. Se nos queixamos, sentimos pena de nós mesmos ou nos ressentimos da doença, ele se torna mais forte. E também ganha força quando tornamos a doença parte da nossa identidade conceitual: “Sou vítima desse mal. “Ah, então agora todos sabem quem somos nós. Por outro lado, há pessoas que, embora tenham um ego exacerbado na vida normal, se tornam gentis, afáveis e muito melhores quando estão doentes. Elas podem ter insights que talvez nunca tenham experimentado antes.  Podem também ter acesso ao seu conhecimento e contentamento internos e falar palavras de sabedoria. Depois, quando melhoram, a energia retorna e, com ela, o ego. 


      Quando estamos doentes, nosso nível de energia é bem baixo, e a inteligência do organismo pode assumir o controle e usar a energia remanescente para curar o corpo. Assim, não existe energia suficiente para a mente, isso é, para as emoções e os pensamentos egóicos. O ego consome uma quantidade considerável de energia. Em alguns casos, no entanto, ele retém a pouca energia que resta e a utiliza para seus próprios propósitos. É desnecessário dizer que as pessoas que sentem um fortalecimento do ego quando estão doentes demoram muito mais para se recuperar. Algumas delas nunca se restabelecem. Por esse motivo, a doença se torna crônica e uma parte permanente de sua falsa percepção do eu.” 


Capítulo 5   

Páginas 118 a 120 

“O CORPO DE DOR   

  

No caso da maioria das pessoas, quase todos os pensamentos costumam ser involuntários, automáticos e repetitivos. Não são mais do que uma espécie de estática mental e não satisfazem nenhum propósito verdadeiro. Num sentido estrito, não pensamos - o pensamento acontece em nós. A afirmação “Eu penso” implica volição. Ou seja, podemos nos pronunciar sobre o assunto, podemos fazer uma escolha. Mas isso ainda não é percebido pela maior parte das pessoas. “Eu penso” é uma afirmação simplesmente tão falsa quanto "Eu faço a digestão” ou “Eu faço meu sangue circular”. A digestão acontece, a circulação acontece, o pensamento acontece.  


      A voz da nossa cabeça tem vida própria. A maioria de nós está à mercê dela; as pessoas vivem possuídas pelo pensamento, pela mente. E, uma vez que a mente é condicionada pelo passado, então somos forçados a reinterpretá-lo sem parar. O termo original para isso é carma. Quando nos identificamos com essa voz, ignoramos isso. Se soubéssemos, não estaríamos mais possuídos por ela, porque a possessão só acontece de verdade quando confundimos a entidade que nos domina com quem nós somos, isso é, quando nos tornamos essa entidade.  


      Ao longo de milhares de anos, a mente vem intensificando seu domínio sobre a humanidade, que deixou de ser capaz de reconhecer a entidade que se apossa de nós como o “não eu”. Por causa dessa completa identificação com a mente, uma falsa percepção do eu passa a existir - o ego. A densidade dele depende do grau em que nós - a consciência - nos identifica - com a mente, com o pensamento. Pensar não é mais do que um minúsculo aspecto da totalidade da consciência, de quem somos.  


      O grau de identificação com a mente difere de indivíduo para indivíduo. Algumas pessoas desfrutam de períodos em que se encontram libertas do domínio da mente, ainda que brevemente. A paz, a alegria e o ânimo que elas experimentam nesses momentos fazem a vida valer a pena. Essas também são as ocasiões em que a criatividade, o amor e a compaixão se manifestam. Outras pessoas se mantêm presas ao estado egoico de modo contínuo. Permanecem alienadas de si mesmas, assim como dos demais e do mundo ao redor. Quando as observamos, conseguimos ver a tenção na sua face, talvez a testa franzida ou um olhar vago e distante. A maior parte da sua atenção está sendo absorvida pelo pensamento, por isso não nos veem nem nos escutam. Elas não estão presentes em nenhuma situação - sua atenção está ou no passado ou no futuro, que, é claro, são formas de pensamento que existem apenas da mente. Ou, se estabelecem um relacionamento conosco, fazem isso por meio de algum tipo de papel que interpretam e, assim, não são elas mesmas. As pessoas, em sua maioria, vivem alienadas de quem elas são. Às vezes esse estado chega a tal ponto que a maneira como se comportam e se relacionam é reconhecida como “falsa” por quase todo mundo, a não ser por aqueles que também são falsos e igualmente alienados de quem são.   


      Alienação quer dizer que não nos sentimos á vontade em nenhuma situação, em nenhum lugar nem com ninguém, nem mesmo conosco. Estamos sempre tentando nos sentires “em casa”, mas isso nunca acontece. Alguns dos maiores escritores do século XX, como Franz Kafka, Albert Camus, T.S. Eliot e James Joyce, não só reconheceram a alienação como o dilema universal da existência humana como é provável que a tenham sentido em si mesmos de modo profundo e, assim, foram capazes de expressá-las excepcionalmente em suas obras. Eles não ofereceram uma solução. Sua contribuição foi nos proporcionar uma reflexão sobre essa dificuldade humana, para que pudéssemos vê-la com mais clareza. Ter uma visão mais nítida de uma complicada em que nos encontramos é o primeiro passo no sentido de superá-la. “ 

 

  

  

 
 
 

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