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POSITIVE DAY, LEITORES E COMPARTILHADORES (CONTINUAÇÃO 34)

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ALESSANDRA CAMARA - Bachelor of Science in Psychology - Graduated: May 2016 Missouri State University – Springfield, MO    

Associates of Arts - Associates of Independent Studies Graduated: May 2014     

Ozark Technical Community College - Springfield, MO    

Professional Coach Certification - Professional Executive Coach Certification - Professional Master Coach Certification 


Vocês estão aqui para a continuação de uma leitores simples, curta e repleta de momentos incríveis. Minha humilde sugestão é que leiam devagar. Assim, seu coração ficará em paz para aprender algo que talvez seja novo e impactante para muitos ou, quem sabe, apenas um complemento do que já o vivem.  


    O livro que estou compartilhando com vocês chama-se Um Novo Mundo: O Despertar de uma Nova Consciência, escrito por Eckhart Tolle. Acredito que cada capítulo deste livro tem um propósito único para as vidas aqui presentes, neste momento.  


Sintam-se leves como se estivessem nas nuvens e vamos juntos continuar nos alimentandos com o que entendemos hoje ser o maior poder da nossa existência: a consciência.  


Livro: Um Novo Mundo de Eckhart Tolle  

Páginas 207 a 209 

  

“PERCEBER SEM NOMEAR” 


As pessoas, em sua maioria, estão apenas superficialmente conscientes do mundo que as cerca, sobretudo quando estão familiarizadas com o ambiente em que se encontram. A voz na cabeça absorve a maior parte da sua atenção. Há quem se sinta mais vivo quando viaja e visita lugares desconhecidos ou outros países porque, nessas ocasiões, a percepção sensorial ocupa mais a sua consciência do que o pensamento. Esses indivíduos se tornam mais presentes. Outros permanecem sob o total domínio da voz na cabeça até mesmo nessas situações. Suas percepções e sensações são distorcidas por julgamentos instantâneos. Na verdade., eles não chegaram a ir a lugar nenhum. Apenas seu corpo está viajando, enquanto elas permanecem onde sempre estiveram: na própria cabeça. 


      Essa é a realidade da maior parte das pessoas: tão logo alguma coisa é percebida, ela é nomeada, interpretada, comparada com outra coisa qualquer, apreciada, detestada ou chamada de boa ou má, pelo eu fantasma, o ego. Elas estão aprisionadas nas formas de pensamento, na consciência do objeto. 


      Ninguém desperta espiritualmente enquanto não interromper o processo compulsivo e inconsciente de nomear ou, pelo menos, até que tome consciência dele e assim seja capaz de observá-lo enquanto ocorre. É por meio desse nomear constante que o ego permanece em atividade como a mente não observada. Sempre que ele para e até mesmo quando apenas nos tornamos conscientes dele, há lugar para o espaço interior e então deixamos de ser possuídos pela mente. 


      Agora, escolha um objeto próximo a você - uma caneta, uma cadeira, uma xícara, uma planta - e examine o visualmente, ou seja, olhe para ele com grande interesse, quase com curiosidade. Evite itens com fortes associações pessoais que o façam ser lembrado do passado, como onde você os comprou, de quem os ganhou etc. Deixe de lado também tudo o que tenha algo escrito, como um livro ou uma garrafa. Isso pode estimular o pensamento. Sem fazer esforço, relaxando mais alerta, dedique total atenção ao objeto, a cada detalhe dele. Se surgirem pensamentos, não se envolva com eles. Não é neles que você está interessado, e sim no ato de percepção em si. Você consegue retirar o pensamento de dentro da percepção? É capaz de observar sem que a voz na sua cabeça faça comentários, tire conclusões, compare ou tente descobrir alguma coisa? Depois de uns dois minutos, deixe seu olhar a vagar pelo ambiente, com sua atenção alerta iluminando cada coisa sobre a qual ela pousar. 


      Depois ouça os sons que possam estar presentes. Faça isso da mesma maneira como olhou para as coisas ao seu redor. Talvez alguns sons sejam naturais – água, vento, pássaros - enquanto outros sejam artificiais. Alguns podem ser agradáveis, outros desagradáveis. No entanto, não faça diferença entre bons e maus. Deixe cada som ser como ele é, não o intérprete. Nesse caso também, o segredo é a atenção relaxada, porém alerta. 


      No momento em que olhar e escutar dessa maneira, você poderá se tornar consciente de um sentimento sutil de calma, que, a princípio, talvez seja difícil de perceber. Algumas pessoas o sentem como um silêncio em segundo plano. Outras preferem chamá-los de paz. Quando a consciência não está mais totalmente absorvida pelo pensamento, uma parte dela permanece no seu estado original, não condicionado, sem forma. Esse é o espaço interior.” 


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