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SE O AMOR FOSSE VOCÊ

JUNCAL


Seria difícil de expressar 

Talvez como brincadeira de criança 

Que não sabe como 

E muito menos porque 

 

Uma coisa gostosa 

Como primeiro dia de aula 

Onde tudo é novo e novidade 

E assim tornar assustador 

 

Mas, com uma visão encantadora 

De um descobrimento 

Novo e cativante 

De marinheiro de primeira viagem 

 

Assim navegando em águas  

Desconhecidas e perigosas 

Onde o medo se faz presente 

Com pensamentos alvoroçados 

 

Fazendo o pobre menino 

Ficar emburrado  

Entre quatro paredes 

Em um castigo involuntário  

 

Com um pé no chão e o outro atrás 

Sem saber que passo dar 

Pois tem o Bicho Papão 

A Cuca e o próprio Boi da Cara Preta  

 

Em uma mente perdida  

Bem longe do hoje 

Mostrando que a gente cresce 

Mas a meninice não nos abandona 

 

Oh vida difícil e cruel 

Quando acho que tenho  

Tudo sobre controle 

Vejo que não sou ninguém 

 

Vida que segue 

Dias que passam 

E nada para realizar 

Somente sonhos e pensamentos 

 

Assim vou levando 

Talvez eu seja covarde, reservado 

Ou um pensador fora de moda 

Em um mundo acelerado 

 

Bem, bem, bem ... 

Tudo tem seu dia e sua hora 

Como nascer, viver e morrer 

Mas hoje vivo a esperar 


Talvez eu pudesse dizer VOCÊ 

Poderia engasgar ao dizer 

O medo tomar conta 

E um friozinho na espinha 

Me fazer calar 


 

 

 

 

 

  


 
 
 

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