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SUPIMPA

jjuncal10

JUNCAL


A forma que a vejo

O jeito que se faz notar

E mesmo na calada

É uma forma especial


O que atraí

Talvez seja o silêncio

O modo de ser, de fazer

E até de acontecer


Um passo, talvez tenha sido dado

Proposital ou não

Aconteceu

O encanto é do acaso


O que muda não sei

Talvez alguma inspiração

Leve a algum lugar

Ou talvez seja uma brecha da ilusão


Tudo pode acontecer

Desacontecer é outra história

Todo caminho é válido

O descaminho uma tragédia


Trágico é um fato

Que fatia a espera

Estrangula o sentimento

Fracionando o despertar


O conhecimento fez com que

A civilização chegasse onde estamos

Começou com a caça, o fogo, a roda

E entre tantas pedaladas

Viemos aprimorando o conhecimento


Fácil de narrar

Mas exige um mínimo de atenção

Às vezes o que dito é

Pode não ser compreensível

Ou entendido


São poucos os que se dedicam

A aperfeiçoar, compreender, entender

Um pensamento, que as vezes acaba sendo vago

Passa despercebido,

Pois não encontra a profundidade do ser


Assim caminha a humanidade

Assim caminha o ser pensante

Que por não se fazer entender

Coloca tudo a perder

Em um silêncio profundo!


Não basta o perfume da Flor

O despontar da Lua

A brisa da Noite

O calor do Dia

Se não houver o amanhã


Assim, cada um com (em) seu LEVANTE

Irrigando seu pensamento

Dedicando um tempo para desabrochar a flor

Usando uma fissura para fazer despontar

O dia de amanhã.




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