
JUNCAL
A forma que a vejo
O jeito que se faz notar
E mesmo na calada
É uma forma especial
O que atraí
Talvez seja o silêncio
O modo de ser, de fazer
E até de acontecer
Um passo, talvez tenha sido dado
Proposital ou não
Aconteceu
O encanto é do acaso
O que muda não sei
Talvez alguma inspiração
Leve a algum lugar
Ou talvez seja uma brecha da ilusão
Tudo pode acontecer
Desacontecer é outra história
Todo caminho é válido
O descaminho uma tragédia
Trágico é um fato
Que fatia a espera
Estrangula o sentimento
Fracionando o despertar
O conhecimento fez com que
A civilização chegasse onde estamos
Começou com a caça, o fogo, a roda
E entre tantas pedaladas
Viemos aprimorando o conhecimento
Fácil de narrar
Mas exige um mínimo de atenção
Às vezes o que dito é
Pode não ser compreensível
Ou entendido
São poucos os que se dedicam
A aperfeiçoar, compreender, entender
Um pensamento, que as vezes acaba sendo vago
Passa despercebido,
Pois não encontra a profundidade do ser
Assim caminha a humanidade
Assim caminha o ser pensante
Que por não se fazer entender
Coloca tudo a perder
Em um silêncio profundo!
Não basta o perfume da Flor
O despontar da Lua
A brisa da Noite
O calor do Dia
Se não houver o amanhã
Assim, cada um com (em) seu LEVANTE
Irrigando seu pensamento
Dedicando um tempo para desabrochar a flor
Usando uma fissura para fazer despontar
O dia de amanhã.









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