A TAL “DEMOCRACIA” DOS ATUAIS MINISTROS DO STF E AS TAIS “QUARENTA E OITO HORAS” QUE ELES TANTO COSTUMAM DAR AOS SEUS DESAFETOS
- jjuncal10
- 15 de mai.
- 3 min de leitura

MARCELO BRASILEIRO - CIDADÃO
Militar da reserva das forças armadas - Advogado com especialização em direito Marítimo, Direito Ambiental
Pós graduado pela Escola da Magistratura do Estado do Espírito Santo
Essa foto retirada do Google Earth nesta manhã dia 13 de maio de 2025 (e que não é uma foto atualizada), mostra o cruzamento da Estrada Velha da Pavuna com a Rua Carmem Cinira, em Inhaúma, às proximidades da Linha Amarela - sentido Barra, na cidade do Rio de Janeiro.

Para quem vê essa foto não existe nada de anormal dentro do contexto das periferias das grandes cidades e de toda ausência do Estado naquilo que toca ao oferecimento de infraestrutura e serviços essenciais com a qualidade que o status de cidadão brasileiro exige e comporta.
Quem sai da Linha Amarela (Saída 6) e segue pela Rua Carmem Cinira será acompanhado (pela lateral esquerda) de um valão de esgoto a céu aberto. Ou seja, não existem adequadas condições de saneamento básico no local.
Mas...
Hoje (exatamente neste momento), se você for trafegar pela Rua Carmem Cinira com intuito de "cortar caminho" para chegar a Jacarepaguá, exatamente neste ponto de cruzamento, irá se deparar com 03 (três) barricadas feitas em concreto armado e que estão dispostas em um sequencial que impede qualquer veículo de prosseguir pela mesma via.
A Rua Carmem Cinira dá acesso (passa ao largo) da Favela da Galinha, em Inhaúma e permite (também) chegar à Jacarepaguá.
Entretanto, pela Rua Carmem Cinira - desse ponto em diante, não passa ônibus, não passa a "van do Tio" do transporte escolar, não chega o caminhão de entregas, o furgão dos Correios, a ambulância do SAMU e do mesmo modo, os veículos dos moradores.
Ou seja, é território fechado por ordem de alguma liderança do tráfico ou de grupos armados erroneamente denominados de "milícias".
Milícias são coisas bem diferentes dos grupos armados que hoje dominam certas áreas na cidade do Rio de Janeiro. Basta pesquisar a História dos Estados Unidos da América e até do sistema de Capitanias Hereditárias no Brasil para se dar conta de que a expressão "milícia" nada tem a ver com o que hoje se observa na realidade dos cariocas.
Mas...
Por ordem de contingências que nada têm a ver com as necessidades das pessoas que moram ou que apenas precisam passar pela Rua Carmem Cinira e mais umas cinco mil ruas, vielas e becos hoje existentes nas comunidades e mesmo até em tradicionais bairros da cidade do Rio de Janeiro, pessoas (cidadãos) são alijados do seu direito de ir, vir, de ficar e de livremente permanecer por conta das hoje cinco mil barreiras de concreto armado, feitas com vigas, tubos metálico e até de valas de metro cavadas nos acessos desses cerca de cinco mil públicos acessos.
Curiosamente, ainda não vi nenhum partido político de viés "socialistas" (PT, PSol, PDT, PC do B, ou coisa que os valham) protocolando nenhuma ADPF - Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, perante o STF com o intuito de corrigir esse descarado atentado às públicas liberdades cidadãs.
Ainda mais que curiosamente, também não vi até agora o Nelson Fachin, o Flávio Dino, o Gilmar Mendes ou a Carmem Lúcia (xará da tal Carmem Cinira) dando as já públicas e notórias 48h (quarenta e oito horas) para que o Governo do Estado do Rio de Janeiro ou para que a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro retire todas as cerca de cinco mil barricadas que impedem o pleno exercício da cidadania nas ditas áreas onde e nas quais se encontram instaladas.
Atual esquina da Estrada Velha da Pavuna com a Rua Carmem Cinira (em Inhaúma) é o triste retrato da tropega democracia brasileira.
Uma forma de democracia seletiva e que serve de desculpa para todos os tipos de abusos e de todo o descaso que continuamente suporta o cidadão.
A tal "democracia" daquela gente do STF - com ou sem as tais "48h" está mais para Demôniocracia brasileira.







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