CADERNO FECHADO

CELESTE BASTOS - POETISA

Nas entrelinhas da vida

Escrevi minha alma,

Entre versos de história alheia,

Multiplicando momentos, a cada direção

E foi aí que bailei-me nas estrelas

Eu era a rainha dos versos

Nada melhor que abrir meu caderno,

Apunhalando meu coração,

Como se houvesse uma explosão

Que dela só restasse a poesia

E, silenciosamente, a caminhar

As linhas de um caderno fechado